“Sinduscon-DF contribui para desenvolvimento sustentável”, diz vice-presidente

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No auditório da entidade, população participou da 38ª oficina de revisão do PDOT

Comunicação Sinduscon-DF

O 1º vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), João Accioly, disse nesta sexta-feira (20/10) que o setor é fundamental no debate sobre o desenvolvimento do território e o aumento da qualidade de vida da população. “O Sinduscon-DF contribui para a construção do desenvolvimento sustentável de Brasília e região”, afirmou ele.

No auditório do sindicato, a população participou, na última quarta-feira (18/10) da 38ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). As pessoas discutiram propostas de melhoria para a região do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde fica a entidade.

Com participação de representantes do setor e especialistas, o encontro coletou sugestões da comunidade visando aprimorar a qualidade de vida na região. As propostas reunidas terão sua análise minuciosa e, posteriormente, serão incorporadas ao novo documento de revisão do PDOT, que direciona o desenvolvimento do DF e deve ser reavaliado a cada 10 anos. Ao longo deste ano, estão previstas 55 oficinas participativas com a população do Distrito Federal, até o mês de dezembro.

 

“É essencial que a indústria da construção civil participe ativamente das discussões e traga suas perspectivas para a revisão do PDOT. O planejamento urbano impacta diretamente em nossos empreendimentos e na qualidade de vida da população”, afirma o 1° vice-presidente do Sinduscon-DF.

O coordenador de Planejamento Urbano da Seduh-DF, José Mário Pacheco Júnior, destaca a relevância das oficinas participativas e a importância do envolvimento da comunidade. “A intenção dessas oficinas é construir uma leitura comunitária, a partir da visão da população. Dentro da Seduh-DF, temos feito estudos técnicos para compor o diagnóstico, mas entendemos que o diagnóstico precisa também ser composto pela visão da população”, explica. 

Durante as oficinas, a população pode expor os principais desafios do Distrito Federal, além de questionar o próprio ordenamento territorial. “Temos tratado de questões habitacionais, como disponibilidade e regularização fundiária, preocupações com transporte, abrangência de redes e tempo de deslocamento, bem como pautas ambientais, incluindo a proteção de áreas de interesse e recursos naturais no DF. A preservação de mananciais, unidades de conservação e recursos hídricos também são temas do ordenamento muito abordados nessas oficinas”, explica.

De acordo com o coordenador, a discussão foi aberta, e os técnicos da equipe da Seduh-DF estavam preparados para abranger uma ampla variedade de tópicos, já que o projeto se encontra na fase de coleta de informações. 

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“Neste estágio inicial, estamos concentrados em ouvir as demandas da população. Posteriormente, na fase de elaboração de propostas, que ocorrerá mais adiante no processo de revisão, iremos avançar com base nas análises que estão em andamento, provenientes tanto da comunidade quanto dos estudos conduzidos por nossa equipe técnica. Somente após uma avaliação completa de todos esses dados, poderemos definir as propostas apropriadas para o novo plano diretor”.

O especialista detalha o processo de análise das sugestões, que envolve a categorização por temas e a avaliação técnica para determinar sua aplicabilidade. Após a análise, a equipe técnica emitirá posicionamentos em relação às sugestões. Com base nessas análises e posicionamentos, as propostas para o próximo plano diretor serão cuidadosamente elaboradas e refinadas.

“Este processo envolverá colaboração com a sociedade civil organizada, bem como todas as partes do Governo do Distrito Federal (GDF), incluindo outras secretarias e órgãos da administração direta. A análise das propostas será conduzida para avaliar sua viabilidade, e cada sugestão será devidamente fundamentada, seja aceitando-a seja recusando-a. Essas medidas visam assegurar um processo de revisão estruturado, transparente e fundamentado”, reforça José Mário.

O calendário das oficinas está disponível, e todas as pessoas podem discutir o planejamento urbano e o futuro do Distrito Federal. Para participar, basta comparecer nas datas e horários agendados para se envolver no processo participativo. 

Veja, abaixo, o cronograma de oficinas participativas.

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