Reunião do Conselho de Meio Ambiente da CNI será realizado em Brasília

Reunião do Conselho de Meio Ambiente da CNI será realizado em Brasília
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Assessoria de Imprensa da Fibra

A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) sediará, em 4 de março, a 20ª Reunião da Conselho de Meio Ambiente da CNI (Coema) - Regional Centro-Norte.  Na ocasião, serão debatidos os temas: Energia Solar – Potencial e Viabilidade; e Fundo Amazônia – possibilidades de atuação com o setor privado. O conselho é composto por representantes de federações estaduais das indústrias de 12 estados das regiões Centro-Oeste e Norte. A reunião será realizada das 9h às 16h30, e contará, ainda, com a presença do deputado distrital Cristiano Araújo, da presidente do Ibram, Jane Vilas Boas, do secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF (Semarh), André Lima, entre outros convidados.

O painel sobre Energia Solar – Potencial e Viabilidade será moderado pelo vice-presidente do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE) e diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Marcelo Moraes. Ainda na oportunidade, o secretário do Meio Ambiente André Lima discorrerá sobre o Programa Energia Solar. Em sequência, o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, falará sobre Propostas para a Energia Solar Fotovoltaica no GDF; enquanto o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) tratará o tema Desafios de Transmissão.

O Programa Brasília Solar, por exemplo, foi desenvolvido por meio de consultoria pública, coordenada por um grupo de trabalho criado pelo GDF em 2015. A proposta do governo é estimular o uso de energia voltaica (obtida pela conversão da luz solar em energia elétrica). Segundo o secretário do Meio Ambiente, André Lima, o governo considera importante a utilização dessa matriz energética para que o Distrito Federal possa diminuir sua dependência, que hoje é 100%, da energia produzida por hidrelétricas e, ao mesmo tempo, diminuir as taxas de emissão dos gases causadores do efeito estufa.

De acordo com o especialista de Meio Ambiente da CNI, Mario Cardoso, a proposta quanto ao Brasília Solar é apresentar o programa aos representantes dos demais estados, a fim de que eles conheçam a realidade do DF para que vejam a possibilidade de replicar no restante do Centro-Norte. “Mas também queremos levantar a discussão. Não se trata, apenas, de geração de energia. Há um Sistema que tem que ser mantido e a viabilidade ambiental e econômica têm que caminhar juntas”, complementa.

Já o período da tarde contará com o Painel sobre Fundo Amazônia – possibilidades de atuação com o setor privado. Para discorrer sobre o tema, Gabriel Henrique Lui, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, abordará sobre os Objetivos, Diretrizes e Linhas de atuação do Fundo. Já o assessor Técnico em Proteção e Gestão Sustentável das Florestas Tropicais da Cooperação Técnica Alemã (GIZ), Heliandro Maia, falará sobre as Experiências e lições aprendidas nas parcerias com o setor privado em temas de desenvolvimento sustentável: cadeias produtivas e meio ambiente.

Quanto ao Fundo Amazônia, Mario fala entusiasmadamente. Ele explica que o fundo tem por finalidade ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia. “A vertente inicial é a redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento. Mas também queremos abordar a possível participação do setor privado, com aporte de recursos em projetos que valorizem a “floresta em pé”, gerando emprego e renda para a população da Amazônia. A ideia, portanto, é pensarmos todos juntos”, finaliza Mario.

Mais informações na Gerência de Inteligência Estratégica Integrada e Sustentabilidade da Fibra, no telefone: (61) 3362-6190.

Sobre o Coema

O Coema tem como objetivo discutir e propor estratégias relacionadas com questões de interesse do setor industrial e projetos legislativos da área ambiental; apresentar subsídios ao processo decisório dos órgãos diretivos da CNI relacionados com o posicionamento estratégico e a atuação da entidade na defesa de interesses da indústria brasileira; e ampliar a participação de setores representativos, organizações e associações do segmento industrial, buscando consolidar e uniformizar a ação de representação da CNI. 

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