Pesquisa IVV mostra mercado imobiliário do DF com desempenho positivo no 1º trimestre

Pesquisa IVV mostra mercado imobiliário do DF com desempenho positivo no 1º trimestre
Bairro Noroeste, em Brasília | Foto: Reprodução/Terracap
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Em janeiro, o Índice de Velocidade de Vendas chegou a 3,8%; em fevereiro, subiu para 4,2%; e, em março, alcançou 5,8%

Comunicação Sinduscon-DF e Ademi-DF

O mercado imobiliário do Distrito Federal registrou aumento na venda de unidades nos meses de fevereiro e março, fechando o primeiro trimestre do ano com desempenho positivo. Dados da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV) mostram o segmento aquecido, com a comercialização de mais de 1 mil imóveis novos. São 17% a mais que o registrado no mesmo período em 2023.

Termômetro do mercado, o IVV também registra crescimento continuado. Em janeiro, o índice chegou a 3,8%; em fevereiro, subiu para 4,2%; e, em março, alcançou 5,8%. O volume de imóveis ofertados fechou o primeiro trimestre com 7.014 unidades em todo o DF.

Vice-presidente da Indústria Imobiliária no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), João Carlos de Siqueira Lopes analisa que, em 2023, o mercado se preparou para o momento de melhora vivenciando neste ano, com a redução efetiva da taxa de juros. “O mercado que ficou mais concentrado na alta renda por alguns anos agora está movimentado em todas as faixas de renda, o que mostra consistência do setor”, disse.

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“Nossas associadas estão vendendo e com um ritmo melhor que no ano passado. Os empresários estão animados com os juros mais baixos”, avalia Roberto Botelho, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF). Segundo ele, essa expectativa positiva se refletiu na ampliação da oferta de imóveis ao longo de 2023. “O estoque aumentou bastante em resposta à melhoria do cenário econômico, com a redução continuada da Selic, e estamos preparados para a elevação da demanda que já está ocorrendo”.

TERMÔMETRO DO MERCADO

Iniciativa conjunta da Ademi-DF e do Sinduscon-DF, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas é realizada pelo Opinião Informação Estratégica, com apoio da regional no DF do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF):

- O Índice de Velocidade de Vendas é uma sondagem mensal junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal, funciona como um termômetro do mercado imobiliário e mede o ritmo de venda das empresas: quanto mais alto o índice, menor foi o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.

- Um Índice de Velocidade de Vendas mensal de até 5% traduz um mercado saudável e com ritmo de vendas positivo: quando o indicador está acima deste patamar, demonstra expansão mais acelerada na transação de imóveis. É um sinal da tomada de decisão do consumidor.

- Criada há sete anos, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas acompanha o desempenho de imóveis residenciais verticais (apartamentos) e novos.

Segundo a pesquisa, não foi registrado lançamento no mês de fevereiro. Em março, um novo empreendimento foi colocado à disposição no bairro Noroeste. No terceiro mês deste ano, as regiões com maior volume de vendas no período foram Águas Claras, com 104 unidades; Planaltina, com 62 unidades; e Noroeste, com 61 unidades. Essas cidades já haviam liderado a comercialização de imóveis novos também em fevereiro. A pesquisa aponta, ainda, que 92% dos imóveis comercializados no primeiro trimestre estão em obra.

“A pesquisa mostra que os diversos segmentos do mercado estão respondendo de forma positiva, movimentando o DF. Momentos de juro baixo são os melhores para aquisição da casa própria ou mesmo para o investimento em imóveis”, destaca Botelho. Na sua avaliação, a tendência é que o aquecimento do setor se mantenha ao longo de 2024, com a redução da oferta e a recomposição do estoque ao longo do ano. 

O vice-presidente do Sinduscon-DF afirma que a redução da taxa de juros faz com que aumente a quantidade de pessoas que podem comprar um imóvel. “Muitas vezes a pessoa quer um imóvel, encontra o que se adequa às suas necessidades, mas não consegue encaixar o financiamento no orçamento mensal. Quando os juros caem, as parcelas do financiamento também caem e, com isso, o comprador pode pagar e decidir pela compra”, explica Lopes.

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