Assessoria de Comunicação da Cbic

O BIM veio para ficar e sua adoção tornou-se ferramenta estratégica para as empresas da indústria da construção, com impacto direto sobre sua competitividade. A principal comprovação disso é a exigência do uso dessa plataforma por governos e grandes empresas no momento de contratações e licitações públicas. O momento desafiador da economia brasileira, que tem impactado fortemente as empresas do setor construção e exigido medidas diversas para enfrentar a crise, favorece o debate em torno do BIM e da sua disseminação. Esse é o mote de plenária organizada pela Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat/Cbic) no 87º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Com o tema Modelo Prático para utilização do BIM (Building Information Modeling), o debate será conduzido pelos consultores Rogério Suzuki (RS Consultoria) e Bruno Angelim (FortBIM Engenharia).

Durante o encontro, Suzuki planeja estimular uma reflexão entre a necessidade de se implantar o BIM dentro do cenário de crise que o setor da construção vivencia. “Apesar da recessão geral no mercado, diversos movimentos nacionais e internacionais estão forçando o mercado a se mover em direção ao BIM e temos que tomar uma decisão estratégica em nossas empresas que vai impactar o futuro de cada uma delas”, avalia. O consultor também abordará o uso do 4D (BIM integrado com planejamento) e como as empresas estão conseguindo ganhos reais no controle de obras.

O engenheiro Bruno Angelim, da empresa FortBIM, sediada em Fortaleza, também estará na plenária do 87º Enic. Ele vai abordar a modelagem 2D para 3D, aproveitando a expertise da construtora. Angelim também discutirá como as empresas podem realizar uma melhor gestão dos projetos.