Demissões crescem quase 30%

Demissões crescem quase 30%
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Yasmin Almeida 
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF


Mês de maio registra corte de 3,5 mil trabalhadores no setor

 
O número de demissões no país cresce a cada mês e a indústria da construção civil é a atividade mais prejudicada. O total de demissões do setor, no Distrito Federal, chegou a 18,5 mil, apenas este ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no dia 19 de junho. O mês de maio registrou corte de 3.469 trabalhadores da construção civil aumentando em 29% o índice com relação ao mês de abril, que apresentou um total de 2.689 demissões no período.
 
Segundo o vice-presidente de Política e Relações Trabalhistas do Sinduscon-DF, Izidio Santos, o principal motivo desse número de demissões é a falta de novas obras na região, tanto públicas quanto privadas. Essa dificuldade no setor vem obrigando as construtoras a diminuírem o quadro de funcionários, que, ao perderem seus empregos, não conseguem ser recolocados no mercado de trabalho. Dentre os postos prejudicados estão engenheiros, pedreiros, mestres de obras, eletricistas, entre outros.
 
O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), como representante de um dos setores que mais movimentam a economia do país, posiciona-se de forma preocupada com a situação. O vice-presidente Izidio Santos lamenta: “As demissões estão aumentando e não existem boas expectativas para o resto de 2015”. Normalmente, o setor da construção possui uma grande rotatividade, mas o que chama a atenção é o fato das demissões estarem superando as contratações, ou seja, estão gerando um saldo negativo. Em maio, esse número representou, para todas as atividades econômicas, um total de (-) 1.631, sendo a construção civil o setor que mais contribuiu para esse resultado, com saldo de (-) 1.099. O comércio ficou em segunda posição com saldo de (-) 732 postos.
 
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