NR-12 é tema de manual da Fibra

NR-12 é tema de manual da Fibra
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Yasmin Almeida 

Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Cartilha traz informações sobre adequação de maquinários e foca na segurança do trabalhador


O Distrito Federal está em terceiro lugar quando se trata de número de empresas interditadas por não se adequarem às normas propostas pela NR-12, de acordo com o Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, o assunto, que tem se tornado motivo de preocupação da Federação das Indústrias (Fibra) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), em função das queixas recebidas por parte dos empresários, foi tema do segundo volume do Manual de Orientação Sindical e Trabalhista, lançado nesta quinta-feira, 25, na sede da federação. 

A Norma Regulamentadora nº 12, que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, ainda gera muitas dúvidas. A cartilha veio para esclarecer e orientar como os empresários devem adequar seus maquinários, além de explicar as regras da norma. O presidente da Fibra, Jamal Bittar, lembra que, além de esclarecer a norma regulamentadora e as suas aplicações, o objetivo do encontro é diminuir os altos índices de autuações, que causam um grande atraso no setor produtivo. 

Para abordar o assunto, foi realizada uma palestra com a engenheira e especialista em Saúde e Segurança do Trabalho, Márcia Biaggio, também responsável pela elaboração técnica do guia. A engenheira explicou como funciona a estrutura da norma e ressaltou requisitos essenciais, como as medidas de proteção, por exemplo. Márcia ainda chama a atenção para a importância de quatro itens: análise de risco, inventário, manual e capacitação. “Todos os funcionários precisam de um treinamento específico para o tipo de máquina que eles operam”, garante. 

O vice-presidente do Sinduscon-DF, Graciomário Queiroz, reforça a importância da norma para o setor da construção civil e aponta uma questão essencial:  “Temos que salientar que o fundamental é tratar da segurança do trabalhador e não só nos preocuparmos  com certificação, liberação de equipamento e atendimento da norma. Essa é  a principal peça que movimenta o nosso setor”.

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