A indústria em prol da preservação - Fibra

A indústria em prol da preservação - Fibra
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Assessoria de Imprensa da Fibra


No dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi instituída durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972. Desde então, todos os anos é lembrada como um dia de conscientização, preservação e valorização dos ecossistemas. Por meio de palestras, eventos e campanhas educativas, organizações e empresas se mobilizam em diversos países para ressaltar a importância dos recursos naturais, afinal são eles que oferecem as condições essenciais para a sobrevivência e evolução da humanidade.

O desenvolvimento sustentável é um dos grandes desafios enfrentados por todos os países. Se por um lado, a sociedade precisa criar, construir e produzir, por outro, é necessário manter um ambiente estável e utilizar os recursos naturais de forma racional e solidária, já que o uso incorreto pode causar alterações na natureza e prejuízos imensuráveis que acabam refletindo na vida das pessoas e no setor industrial.

Para Fábio Cavalcante, supervisor de Meio Ambiente do Grupo Bonasa Alimentos, ter um dia mundial dedicado ao tema é muito importante para desenvolver no cidadão a sensibilidade sobre questões ambientais e reiterar o importante papel da indústria nesse processo. “Por meio de uma gestão ambiental eficiente, pode-se produzir utilizando os recursos naturais e aplicando medidas de controle ambiental de tal maneira que não cause impactos significantes para gerações futuras. Na indústria de alimentos (abate e industrialização de aves e suínos), que é a área em que atuamos, estamos sempre buscando novas tecnologias, principalmente no tratamento de efluentes líquidos, redução de emissões atmosféricas e destinação adequada de resíduos”, explica Fábio.

Responsável pela maior parte do consumo dos recursos naturais disponíveis, o setor da Construção Civil tem um importante papel no que se refere a preservação do meio ambiente. De acordo com dados da organização Green Building Council Brasil, as edificações utilizam 21% da água tratada e 50% de toda energia elétrica produzida no país. Além disso, estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes do segmento. Diante destes dados, fica cada vez mais clara a necessidade de investir em tecnologias que minimizem os impactos ambientais do setor produtivo. No Distrito Federal, os canteiros de obra já estão se mobilizando para criar novos equipamentos e ferramentas que auxiliem a rotina diária de forma sustentável e ajudem a reduzir as despesas de produção.

É o caso da Empresa Supera Engenharia, responsável pela construção de um edifício na quadra 504 da Asa Norte. Apesar de pequeno, o canteiro se tornou referência no uso de tecnologias inovadoras, sendo considerado como obra modelo de Brasília ao desenvolver um inovador lava-bicas portátil. “Nós desenvolvemos um protótipo que faz a coleta de água no lava-bicas portátil, separando o concreto da água. Um reservatório instalado junto à máquina faz uma filtragem da água, eliminando resíduos e possibilitando que ela seja renovada e reutilizada para a lavagem do canteiro. Isso representa a solução interna de um problema de logística e também uma economia muito grande em relação ao uso da água”, conta o engenheiro civil Kássio Henrique. Com a criação do lava-bicas portátil, a obra garantiu uma inovação de nível nacional certificada pelo Centro de Treinamento e Capacitação (Cetec) e conquistou a certificação Ouro da Green Building Council, demonstrando que o segmento da Construção Civil do DF está constantemente preocupado com a preservação do meio ambiente. 

Outro setor que também deve se dedicar de forma especial à utilização sustentável dos recursos naturais é o das indústrias gráficas. Durante muitos anos, o segmento se viu diante de um grande problema: o papel usado para a impressão era feito a partir das fibras de celulose extraídas da madeira. Essa produção envolvia uma agressiva degradação das florestas, além da grande utilização de produtos químicos como compostos de enxofre. Felizmente, a tecnologia avançou a favor da natureza e desenvolveu novas técnicas que permitem obter um melhor aproveitamento dos recursos. Atualmente, já se aproveita 98% da madeira entre casca e outras partes que podem ser usadas como combustível no processo industrial.

O proprietário da Gráfica Coronário Pedro Verano, relata que o investimento em novas modalidades de produção pode diminuir os custos da empresa e ainda contribuir para a preservação do meio ambiente. “A política ambiental deve fazer parte da empresa como uma tarefa diária para todos os empregados e gestores. Na indústria gráfica, por exemplo, nós já temos novos materiais que diminuem os resíduos da água utilizada, o que permite uma reutilização. Isso diminui o consumo, os custos e ainda ajuda a preservar nossos mananciais. Uma outra evolução que temos no segmento é em relação a produção de eucalipto. Como o plantio é controlado, o papel produzido será utilizado para impressão nas gráficas, mas os resíduos são reutilizados para fazer outros materiais como papel de embalagem e papel higiênico”, explica.

A Federação em defesa do Meio Ambiente

A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) entende que a preservação do meio ambiente é uma prática que deve ser adota por todas as empresas, independente do segmento produtivo. Buscando acompanhar as constantes mudanças ambientais e as suas implicações para o setor industrial do DF, a Fibra instituiu a diretoria de Inteligência Estratégica e Sustentabilidade, que visa promover medidas que estimulem as práticas voltadas à gestão ambiental, desenvolver estudos, análises e projetos, acompanhar a legislação vigente e garantir que o tema ambiental faça parte do dia a dia da organização e de suas filiadas.

A Fibra atua no sentido de demonstrar que é possível compatibilizar empreendimento rentável com práticas de gestão ambiental e sustentabilidade. Empresas bem controladas têm seus custos reduzidos porque consomem menos energia, menos água, geram menos resíduos, utilizam menos matérias primas, reutilizam, reciclam ou vendem seus resíduos, gastam menos com controles de poluição e não se arriscam a pagar multas, muitas vezes altíssimas, devido ao não cumprimento da legislação ambiental aplicada ao seu negócio. Daí a importância de estar atento a todas as transformações recentes na área ambiental, uma vez que podem demonstrar não apenas obrigações, mas novas oportunidades de negócios.

Para mais informações sobre a diretoria de Inteligência Estratégica e Sustentabilidade da Fibra, basta entrar em contato pelo telefone: (61) 3362-6081

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