Construção civil precisa ser mais ativa no combate à insegurança jurídica, diz Celso Petrucci - Cbic

Construção civil precisa ser mais ativa no combate à insegurança jurídica, diz Celso Petrucci  - Cbic
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Assessoria de Comunicação da Cbic


Muito se fala sobre insegurança jurídica no mercado imobiliário, mas pouco se faz de concreto, na opinião do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, que nesta quinta-feira (12) coordenará um painel sobre o tema na Comissão da Indústria Imobiliária (CII), durante o 88º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em Foz do Iguaçu. A expectativa é conduzir um debate que contribua para a melhoria do ambiente de negócios no mercado imobiliário, iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e do Senai Nacional.

“Nossa intenção é promover um debate construtivo sobre o assunto ao conceituar o que é insegurança jurídica, pontuando problemas que atingem as áreas de incorporação, desenvolvimento urbano e intermediação imobiliária”, afirmou Petrucci. O Enic será aberto na noite desta quarta-feira (11) e terá debates sobre o setor da construção civil, reunindo mais de 1.100 pessoas, até sexta-feira (13). Presidida por Flávio Prando, a CII cumprirá uma pauta com temas de grande interesse para o setor.

Para tratar dos aspectos da incorporação imobiliária foi convidado para o debate José Carlos Braide Nogueira da Gama, vice-presidente da área Imobiliária do Sinduscon-CE. Os pontos referentes ao desenvolvimento urbano serão abordados por Caio Carmona Cesar Portugal, presidente da Aelo e vice-presidente de Desenvolvimento e Meio Ambiente do Secovi-SP. As particularidades que envolvem a intermediação imobiliária serão apresentadas por Marcos Augusto Neto, presidente do Secovi-MS. A mesa de debates também contará com a participação de Marcelo Terra, coordenador do Conselho Jurídico da presidência do Secovi-SP.

Pragmático com relação às perspectivas para a economia nos próximos meses, Petrucci avalia que quanto antes se resolver os problemas institucionais e começar a debater um ajuste fiscal e das contas públicas, mais cedo veremos a retomada da confiança dos investidores. “Se o impeachment passar e o Michel Temer conseguir dar andamento as reformas necessárias tenho a impressão de que teremos uma melhora gradual no segundo semestre e um 2017 seguramente melhor”, afirmou o economista.

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