Presidente da Cbic aposta na recuperação da economia

Presidente da Cbic aposta na recuperação da economia
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Assessoria de Comunicação da Cbic

O mercado brasileiro de construção civil sofre o impacto da crise que atinge o país. Dúvidas, medos e especulações estão na mente desses empresários e profissionais do setor, que esperam encontrar um caminho para sobreviver a este período de recessão. Mas, o que esperar para o futuro? Para analisar as perspectivas do setor, no dia 5 de abril, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, esteve presente na Casa do Saber Rio O Globo, na Lagoa, Rio de Janeiro, para um encontro sobre a “Crise da Construção Civil”.

Cerca de 20 pessoas se reuniram no centro de debates para um bate-papo com o presidente da Cbic, que iniciou a conversa com uma apresentação geral sobre a construção civil e o mercado imobiliário brasileiros. Entre os assuntos abordados, a baixa do crédito imobiliário foi um dos mais citados já que reflete decisivamente na decisão de compra do consumidor, que não tem assumido longas dívidas devido ao atual momento da economia.

Em relação às obras públicas, Martins destacou a perda da capacidade de investimento que, segundo ele, é o que mais sofre em tempos de recessão. Os efeitos colaterais são percebidos sobre a mão de obra do setor, que também passa por um declínio expressivo e falta de expectativas. Em 2015, a construção civil perdeu 416 mil trabalhadores.

Desafios para o futuro

Segundo o presidente da Cbic, há um evidente problema de credibilidade no Brasil, o que impede uma retomada mais rápida da economia. Atualmente, afirmou, poucas empresas estrangeiras apostam no Brasil. Mas, apesar de o panorama não ser promissor, ele desconstruiu a ideia de uma crise permanente. Segundo José Carlos Martins, a construção civil vive uma queda significativa, porém passageira. “O momento econômico só protela a demanda. Ela independe da crise, afinal o crédito volta quando houver uma estabilização da economia”, explica.

Enquanto isso não acontece, o presidente da Cbic reforça a importância de ajustes macroeconômicos, que criem as condições para um novo ciclo de desenvolvimento no país, e que as empresas se preparem investindo no aumento da produtividade e tecnologia. “A construção civil é uma bela locomotiva, mas pode ser um belo pé no freio também”, finaliza.

Veja a apresentação de Martins no perfil da Cbic no Prezi. Acesse aqui o link.

 
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