Sinduscon-DF recebe secretário de governo em comemoração dos 58 anos da entidade

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Carolina Araújo
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Nesta terça-feira (22), o Sinduscon-DF recebeu em reunião de diretoria presencial o secretário de governo do Distrito Federal, José Humberto Pires. O evento faz parte das comemorações dos 58 anos da entidade.

Na abertura, o presidente do sindicato, Dionyzio Klavdianos, agradeceu a visita da autoridade. “Uma honra receber o secretário José Humberto em nossa casa para celebrar nossos 58 anos. Um empresário, empreendedor que assumiu uma importante função no governo Ibaneis e que chamou para si toda essa questão das obras públicas, que era uma carência que víamos há anos”, comentou.

Com a palavra, José Humberto disse que ficou muito lisonjeado com o convite. “Cumprimento de maneira muito especial o nosso presidente Dionyzio, que me fez esse convite, fiquei muito honrado. Trago um abraço do governador Ibaneis e quero cumprimentar os diretores do Sinduscon pelos 58 anos desta entidade”, exaltou.

O secretário iniciou a reunião apresentando um panorama geral do trabalho em três anos de governo, no que chamou de “Governo de Gestão”. No documento apresentado, destrinchou tudo o que foi realizado nas áreas de economia, social, saúde, educação, segurança, habitação, infraestrutura e obras – o que chamou de GDF Presente.

Após a apresentação, o encontro foi aberto para perguntas. Os representantes do setor da construção civil apresentaram à autoridade temas que necessitam ser solucionados como reequilíbrio de contratos, combate ao pregão para serviços e obras de engenharia, PDAF (Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária) e BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

O vice-presidente do Sinduscon-DF, Ruyter Thuin, chamou a atenção para a importância da atualização dos preços SINAPI para evitar que não ocorram obras paralisadas ou abaixo do padrão de qualidade. “Sabemos que o objetivo da licitação pública é obter a proposta mais vantajosa, mas na construção civil nem sempre o mais barato é o mais vantajoso. Diria que no nosso caso seria exceção. A meta seria a obtenção da proposta mais vantajosa dentro dos preços do mercado”, sinalizou.

Em resposta, o secretário falou que estão usando novas tecnologias para diminuir os problemas das licitações. “Tem uma ferramenta nova que nós estamos utilizando, que é o RDCI. Com esse sistema, estamos tentando minimizar os problemas de projeto, orçamento e etc. O pacote todo facilita a licitação. Outro é o BIM, que é uma ferramenta extraordinária que nós temos que perseguir a todo o custo, ainda com algum tipo de rejeição interna de quem trabalha no modelo antigo, mas nós estamos encaminhando para a tecnologia para evitar essa discrepância que existe. Um projeto bem feito, bem discriminado e ver qual material vai ser aplicado, isso tudo vai ajudar demais na gestão”, explicou.

Em relação ao reequilíbrio de contratos, José Humberto propôs uma força-tarefa para que os pedidos sejam destravados o mais rápido possível.

A presidente do Crea-DF, Fátima Có, questionou sobre o PDAF. Ela lembrou que, quando assumiu em 2018, das nove obras com recursos do programa, nenhuma das empresas contratadas eram cadastradas no Crea. Foi feita uma denúncia ao Ministério Público e ela ainda lembrou que, no governo anterior, ocorreu a morte de uma criança. E reforçou que tem uma grande preocupação com as obras irregulares que têm ocorrido no Distrito Federal. 

Já Eduardo Aroeira, presidente da Ademi DF, agradeceu por, durante a pandemia, a construção civil não ter parado no DF. “Dois anos atrás iniciou uma pandemia. Poucos estados do Brasil não pararam a construção civil. Aqui na nossa cidade, a gente teve a missão de trabalhar desde o primeiro dia. Cumprimos o nosso papel, do Seconci, do Sinduscon, fizemos nossa cartilha, distribuímos álcool gel para os funcionários, parceria com o sindicato dos trabalhadores que sempre nos policiou com os problemas que ocorriam. E foi um momento em que o governo confiou na gente e retribuímos”, lembrou.

Aroeira ainda acrescentou que, neste período, foram gerados mais de 84 mil empregos diretos, de acordo com dados da Codeplan.

O presidente da Asbraco, Afonso Assad, também recordou que, durante a pandemia, não só as obras coorporativas e públicas trabalharam, mas também as de edificações e infraestrutura.  “Todo mundo trabalhou e deu continuidade às obras. Isso foi muito importante”, ressaltou. Na oportunidade, ele pediu ao secretário que fosse discutido o BDI, visto que o estudo já está pronto.

Também estiveram presentes na reunião o secretário de obras e infraestrutura do DF, Luciano Carvalho; o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur; o subsecretário de infraestrutura da secretaria de educação, Leonardo Balduíno; o presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, o presidente do Sticombe, Raimundo Salvador; o diretor superintendente do Sebrae-DF, Antônio Valdir, além de diretores e Associados do Sinduscon-DF.

Clique aqui e veja o documento “Governo de Gestão” apresentado pelo secretário.

Veja as fotos do evento aqui.

 

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