Reunião de diretoria recebeu o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço

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Carolina Araújo
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Na terça-feira (05), o Sinduscon-DF recebeu o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, em reunião de diretoria. Loteamentos urbanos regularizados no DF foi o tema do encontro, que reuniu o vice-presidente do sindicato, Roberto Botelho; e o CEO da Urbanizadora Paranoazinho, Ricardo Birmann, para debate.

O presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, abriu a reunião e agradeceu a presença do convidado. “Tenho acompanhado regularmente, pelo Conplan, o belo trabalho que Hamilton está fazendo na Terracap, no sentido de dar vazão à questão dos loteamentos urbanos regularizados”, elogiou.

Na oportunidade, Hamilton apresentou os projetos urbanísticos de loteamentos a serem lançados pela Terracap nas regiões administrativas do Guará, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas, Paranoá Parque, Jardim Botânico, Sobradinho e Jóquei Clube. No total, serão disponibilizados 1387 lotes regulares.

O diretor técnico destacou que o setor Habitacional Jóquei Clube é realizado pela Terracap em parceria com a Ademi DF. “A associação está atuando, principalmente, na parte do projeto urbanístico”, comentou Hamilton. Segundo ele, a previsão inicial é de 271 lotes mistos, comerciais e residenciais, e alguns institucionais, para a área.

Hamilton reforçou que há ainda diversas áreas já ocupadas e que estão em processo de regularização como Arniqueiras.

Roberto Botelho acredita que a falta de oferta de imóveis regulares para atender à população do Distrito Federal contribuiu com o crescimento das ocupações irregulares. O vice-presidente sugeriu que seja feita uma projeção da demanda de lotes necessária para todas as faixas de renda.

Já Eduardo Aroeira, presidente da Ademi DF, acredita que é muito mais viável para o GDF investir em lotes de regiões já formadas. “Seria muito mais barato para o governo pegar lotes de regiões como Samambaia, Gama e, se for o caso, mudar a destinação dos terrenos, do que fazer novos loteamentos”, ressaltou.

Ricardo Birmann levantou o fato de Brasília ser uma cidade nova e que vive um problema que não é novo. Segundo ele, as grandes cidades têm esse problema com o espalhamento, uma crise urbana do século XX, e o DF não fugiu disso. “É uma pena Brasília como capital do planejamento urbano, reconhecida mundialmente pelo seu desenho, depois perder esse brilho com uma expansão totalmente desenfreada e ilegal do seu território”, discursou.

Birmann acredita que os empresários podem ser os agentes de mudança, assumindo o protagonismo nesta busca por um planejamento ordenado da cidade e combate às ocupações irregulares.

O encontro foi prestigiado pelo presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, além de associados, diretores e convidados.

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