Quintas da CBIC debateu a importância da infraestrutura hídrica

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Agência CBIC

A preocupação com a estrutura de drenagem urbana no Brasil, foi tema do debate nesta quinta-feira (21), na live “Quintas da CBIC – A infraestrutura hídrica como caminho para evitar calamidades e gerar desenvolvimento urbano”, promovida pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com a Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC/CBIC); Comissão de Infraestrutura (COINFRA); e com a Comissão do Meio Ambiente (CMA/CBIC).

O evento contou com a participação do presidente da COIC/CBIC, Ilso José de Oliveira, do presidente CMA/CBIC, Nilson Sarti, do coordenador-geral de Análise de Estudos e Projetos de Infraestrutura Hídrica do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Paulo Roberto Soares Júnior; da presidente da Comissão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento da SME, Patrícia Boson; do presidente da GTEC Consultoria e membro do Comitê de Inteligência Estratégica (CIE) da COIC, Galib Chaim, e da vice-presidente do Sinduscon-DF, Tereza Christina.

Durante o evento, foi destacado o fato da urbanização ser um fenômeno irreversível. No Brasil, mais de 80% da população brasileira vive em âmbito urbano, e isso acarreta necessidades cada vez maiores para criar soluções para a questão hídrica, de acordo com dados trazidos por Patrícia Boson. Sabendo desse contexto e após recorrentes desastres pelo país, a COIC/CBIC teve a iniciativa para o colocar o tema em debate. “Nós temos conhecimento de engenharia adquirido para tratar de uma forma coerente esses problemas e planejar de forma mais eficaz as soluções”, apontou o presidente da Comissão, Ilso José de Oliveira.

A Política Nacional de Recursos Hídricos determina, como um dos objetivos, a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais, segundo destacou Boson. “A falta de infraestrutura hídrica é um déficit de décadas no Brasil, já é algo crônico”, apontou. Para ela, o tema é questão de política pública, e o poder público tem obrigação de dar atenção a isso. “Falta de infraestrutura hídrica mata”, enfatizou.

As soluções que a engenharia pode trazer para evitar as recorrentes calamidades vistas pelo país, foi uma das principais questões em debate. “Com as soluções da engenharia são mortes evitáveis”, ratificou Boson.

Para a vice-presidente do Sinduscon-DF, Tereza Christina, muitos municípios ainda não dão a atenção necessária ao plano diretor, que serve como guia.

“É preciso ter consciência e ver com a seriedade de políticas públicas”, disse. Segundo ela, muitos municípios ainda não dão a atenção necessária ao plano diretor, que serve como guia.

Essa falta de planejamento e conscientização sobre infraestrutura hídrica tem a tendência de piorar a cada ano, por isso o debate agrega ao tema  e traz o assunto com conhecimento profundo.disse o membro do Comitê de Inteligência Estratégica (CIE) da COIC, Galib Chaim. “Nós precisamos pensar em como nós podemos ajudar. Nada é possível fazer apenas de um lado; Empresas públicas, privadas e o poder público, todos os agentes precisam participar desse projeto”.

Outro ponto abordado foi a necessidade de um planejamento a longo prazo, enfatizado pelo coordenador-geral de Análise de Estudos e Projetos de Infraestrutura Hídrica do MDR, Paulo Roberto Soares Júnior. Ele explicou que o ministério tem se movimentado e discutido a questão com os secretários de cada estado, mas que sua principal atuação hoje tem sido na alocação de recursos. “E por isso da importância da necessidade de investimentos em grandes projetos. Nós precisamos de bons projetos”, disse.

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O tema tem interface com os projetos “Fortalecimento das Empresas de Obras Industriais e Corporativas”, da COIC/CBIC, “Melhoria da Competitividade e da Segurança Jurídica para Ampliação de Mercado na Infraestrutura”, da COINFRA/CBIC, e “Incentivo a Sustentabilidade na Indústria da Construção” CMA/CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

 

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