Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Economia
Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta quarta-feira (30) mostram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Brasil pelo segundo mês consecutivo. O resultado de agosto foi puxado pelo aumento das contratações que seguem em tendência de crescimento desde maio.
Em agosto, o saldo positivo de +249.388 novos postos de trabalho formal foi resultado de 1.239.478 admissões e 990.090 desligamentos. O estoque de empregos formais no país chegou a 37.960.236.
No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em -849.387. De janeiro a agosto foram 9.180.697 admissões e 10.030.084 desligamentos.
Confira a apresentação Estatísticas Mensais do Emprego Formal – Novo Caged
Setores
Os cinco setores de atividade econômica tiveram saldo positivo em agosto. Impulsionado pela Indústria de Transformação, o setor econômico da Indústria liderou a geração de empregos formais, com saldo positivo de +92.893 em agosto.
A Construção registrou saldo de +50.489; Comércio, +49.408; Serviços, +45.412; e Agropecuária teve +11.213 novos postos.
Regiões
Desempenho positivo também foi observado nas cinco regiões do país. O melhor resultado em termos absolutos foi no Sudeste, com a criação de +104.702 (+0,54%) postos de trabalho formais, enquanto a maior variação relativa do estoque em relação ao mês anterior coube ao Norte, +1,26%, com a geração de +22.272 vagas de emprego com carteira assinada.
A região Nordeste teve saldo positivo de +62.085 postos, equivalente a uma variação relativa do estoque de +1,02%; enquanto a Sul registrou +42.664 postos (+0,60%) e a Centro-Oeste +17.684 postos, +0,54%.
Todas as unidades da federação registraram saldo positivo. São Paulo com +64.552 novas vagas (+0,55%); Minas Gerais com +28.339 (+0,71%) e Santa Catarina com +18.375 (+0,90%) tiveram os melhores saldos. Já em termos relativos, as que tiveram maior variação positiva foram Paraíba (+9.753 postos, +2,46%); Amazonas (+7.019, +1,74%); e Rio Grande do Norte (+5.955, +1,45%).
Modernização trabalhista
Em agosto, houve 15.581 admissões e 7.335 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de +8.246 empregos, envolvendo 3.330 estabelecimentos contratantes. Um total de 132 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de -1.501 postos de trabalho no mês, resultado de 11.136 admissões e 12.637 desligamentos. No período, a movimentação envolveu 4.727 estabelecimentos contratantes e 63 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.
Salário
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.725,62. Comparado ao mês anterior, o valor está estável, com um aumento real de R$ 9,75 no salário médio de admissão, uma variação de 0,57%.
BEm
Os resultados mostram que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões durante o período da pandemia. O Programa prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.
Dados atualizados até 18 de setembro mostram que o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) permitiu 18.378.772 acordos entre empregados e 1.449.653 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa pagou R$ 25,5 bilhões.
Mais informações sobre o Benefício Emergencial podem ser consultadas no Painel de Informações do BEm.