Assessoria de Comunicação do Sinduscon-DF e Ademi DF
Mais um ano com recorde em vendas e lançamentos no Distrito Federal: em 2021, a combinação das taxas de juros baixas aos efeitos da pandemia de Covid-19 levaram o mercado imobiliário a superar o desempenho de 2020. Dados da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV) mostram que os resultados do setor foram positivos como no período anterior à crise econômica iniciada em 2015: entre janeiro e dezembro do ano passado foram acumulados 43 lançamentos e a oferta de 5.074 imóveis residenciais no DF. Impulsionados pela confiança do comprador e a alta demanda por moradia, foram registrados Valor Geral de Lançamentos (VGL) de R$ 4,6 bilhões e Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 3,3 bilhões.
“Foi mais um ano com excelentes resultados, crescemos mais de 60%. Nosso setor respondeu prontamente ao movimento do comprador, muitas pessoas, muitas famílias decidiram comprar e até mesmo trocar seus imóveis”, avalia Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi DF). “Nossas estimativas de crescimento foram confirmadas e tivemos nosso melhor ano desde a crise de 2015, quando o mercado imobiliário entrou em declínio no DF e em todo o país. O desafio, agora, é manter este ciclo virtuoso”.
Para o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Adalberto Valadão Junior, o momento é de comemoração pelos resultados de 2021. “Apesar dos desafios sanitários, superados com muita competência pelas empresas do setor, tivemos crescimento em vendas e lançamentos. Com isso foram gerados empregos, impostos e movimentação da economia. É com orgulho que os empresários da construção encaram essa contribuição com nossa cidade e nosso país, na saída da crise que temos vivido”, destaca.
Segundo o presidente da Ademi DF, a expectativa é manter a trajetória de crescimento em 2022, a despeito do potencial efeito da alta continuada dos juros sobre a economia. “Nós temos acompanhado a subida da taxa Selic e esperamos que isso não comprometa o bom momento do mercado. Até este começo de ano não houve impacto”, comenta Aroeira. Na sua avaliação, o setor seguirá sob o efeito positivo do avanço consistente da imunização da população, que garante melhores condições para o controle da Covid-19 e dá segurança às empresas para manterem o ritmo de atividade sem colocar suas equipes em risco, mas pode sofrer algum reflexo de novos ajustes nas taxas básicas de juros e, consequentemente, do financiamento imobiliário.
“Estamos convencidos de que ainda é um bom momento para a compra ou troca do imóvel. Ainda que tenha havido aumento, as taxas Selic continuam abaixo do que vinha sendo praticado anos atrás”, diz o executivo. “Soma-se a isso o que fato de que, para além da casa própria em si e tudo o que ela representa e oferece, o imóvel é uma alternativa de investimento segura e confiável. Quem compra só ganha”, acrescenta o presidente da Ademi DF.
Adalberto Valadão Júnior destaca que o preço dos imóveis também está em recuperação. “Não só pelo aumento da demanda, mas pela alta inflação dos materiais de construção. Isso traz boas perspectivas de ganho para quem comprou em 2021 e pretende comprar nos próximos meses de 2022. Mais do que nunca, o mercado imobiliário é um lugar seguro e rentável para se investir”, reforça.
Mercado pujante – O IVV acompanha o desempenho do mercado imobiliário do Distrito Federal. Iniciativa conjunta da Ademi DF com o Sinduscon-DF, com apoio do Sebrae-DF, a pesquisa é realizada pela Opinião Informação Estratégica. A coleta de dados é mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do mercado. Quanto mais alto o índice, menor o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos.
Em dezembro de 2021 foi registrado IVV de 8,4%, indicador superior ao realizado no mês de novembro, de 6,5%. No último mês do ano foram lançadas 401 unidades novas e comercializados 427 imóveis. Comparada a 2020, a oferta total de imóveis residenciais captada pela pesquisa cresceu 48,8%: de 3.409 unidades, o estoque alcan çou 5.074 unidades. “Esta é a primeira vez que registramos oferta de imóveis acima de cinco mil unidades desde 2015”, comenta Eduardo Aroeira.
“O crescimento expressivo no número de lançamentos é reflexo não só da alta de vendas, mas da confiança do empresário no futuro do setor, na manutenção de um bom volume de vendas pelos próximos anos”, finaliza o vice-presidente do Sinduscon-DF.
Em dezembro de 2021, três regiões lideraram as vendas de imóveis residenciais: Samambaia, com 113 unidades; Guará, com 99; e o Noroeste, com 58; demonstrando desempenho positivo do mercado nos diversos segmentos de renda.