IVV: Mercado imobiliário do DF fecha primeiro trimestre em ritmo de expansão

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Assessoria de Comunicação Social da Ademi-DF e do Sinduscon-DF

O mercado imobiliário do Distrito Federal fechou o primeiro trimestre de 2023 confirmando expectativa de crescimento e a superação das sazonalidades. Em março, o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) alcançou 7,4%, resultado acima do registrado no mês de fevereiro, quando fechou em 5,6%. Em março, a pesquisa registrou dois lançamentos, somando 74 unidades novas, ambos no bairro Noroeste. No primeiro trimestre de 2023, as empresas mapeadas pela pesquisa lançaram seis empreendimentos, totalizando a oferta de 667 unidades. Nesse período, foram comercializados 855 imóveis, 327 destes, no mês de março.

“Nosso mercado entra no seu fluxo normal. Os dados demonstram que as sazonalidades e incertezas que observamos no começo do ano ficaram para trás. Tanto o empreendedor quanto o comprador estão retomando suas decisões de investimento e isso repercute nos resultados”, avalia Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação de Empresas do Mercado imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF). “A expectativa é ter um 2023 muito bom”.

“Uma velocidade de vendas acima de 7% é um excelente indicador. Demonstra que o mercado está aquecido e que a previsão de que 2023 será um bom ano está mantida e reforçada”, ressalta o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Adalberto Valadão Júnior.

Termômetro do mercado – Iniciativa conjunta da ADEMI DF com o SINDUSCON-DF, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas é realizada pela Opinião Informação Estratégica:

  • Índice de Velocidade de Vendas é uma sondagem mensal junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal, funciona como um termômetro do mercado imobiliário e mede o ritmo de venda das empresas: quanto mais alto o índice, menor foi o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.
  • Um Índice de Velocidade de Vendas mensal de 5% traduz um mercado saudável e com ritmo de vendas positivo: quando o indicador está acima deste patamar, demonstra expansão mais acelerada na transação de imóveis. É um sinal da tomada de decisão do consumidor.
  • Criada há sete anos, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas acompanha o desempenho de imóveis residenciais verticais (apartamentos) e novos.
Em março, a oferta de imóveis novos acumulou 4.425 unidades distribuídas nas diversas regiões do DF. a comercialização de unidades ganhou tração: de fevereiro para março houve crescimento de 27,2% nas vendas – de 257 para 327 unidades vendidas. Noroeste, Águas Claras e Planaltina são as regiões que registraram maior venda no mês de março:
  • Noroeste: 86 imóveis
  • Águas Claras: 64 imóveis
  • Planaltina:  50 imóveis

“O que nós observamos é que o mercado está aquecido em todas as faixas de renda, tanto o segmento econômico quanto os nichos de médio e alto padrões. Esse movimento deixa claro que o sonho da casa própria e mesmo a decisão pelo imóvel como investimento seguem em alta no DF”, comenta o presidente da ADEMI DF. Segundo ele, a tendência é o mercado seguir aquecido pelos próximos meses, repetindo o bom desempenho de anos anteriores.

“Com um presente estável, o mercado agora olha para o futuro. Um forte compromisso com responsabilidade fiscal e aprovação de reformas estruturantes por parte do governo podem permitir que os juros caiam, o que elevaria o mercado a um patamar ainda mais aquecido”, acrescenta o vice-presidente do SINDUSCON-DF, Adalberto Valadão Júnior.

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