Em Miami, CBIC vai apresentar oportunidades de investimentos no setor imobiliário

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Agência CBIC

Para falar sobre perspectivas do mercado imobiliário brasileiro, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) vai participar do fórum “Invest in Brasil” – edição Miami. O evento acontecerá nesta quarta-feira (8) e contará com a participação do vice-presidente da entidade, Eduardo Aroeira. O objetivo é falar aos investidores estrangeiros sobre as principais oportunidades públicas e privadas no mercado nacional. Promovido pela Apex-Brasil, o encontro vai permitir que o público saiba mais sobre o atual cenário econômico do país.

“O evento será importante para apresentar o mercado imobiliário do Brasil como próspero, virtuoso, com expectativa de crescimento e rentabilidade nos próximos anos. Além disso, para apresentar o investimento no Brasil como seguro e rentável. Dessa maneira, trazendo mais geração de renda e riqueza para o nosso país”, destacou Aroeira.

Dados como a expectativa da CBIC para o PIB do ano no setor serão destacados no debate. De acordo com o estudo “Desempenho Econômico da Indústria da Construção”, o PIB do setor será de 5%, o maior crescimento dos últimos 10 anos. Para a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, a melhora das atividades do segmento neste período, o incremento do financiamento imobiliário, a demanda consistente, o avanço do processo de vacinação, a desaceleração do aumento de preços dos materiais de construção, mesmo que modesta, e a continuidade de pequenas obras e reformas são algumas das razões que ajudam a justificar a projeção atual.

A geração de empregos no setor é outro número que demonstra o impacto da construção na economia do país. Segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, há dez meses consecutivos o número de empregados na indústria da construção vem aumentando. De janeiro a outubro deste ano, o número de novas vagas com carteira assinada criadas pelo setor, em todo o país, foi de mais de 280 mil. Em outubro de 2021, o número de trabalhadores formais na construção chegou a quase 2,4 milhões.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou a importância de as empresas brasileiras estarem preparadas para receber estes futuros investimentos internacionais. Para Martins, os empreendimentos devem estar alinhados com as ações de ESG – boas práticas ambientais, sociais e de governança, da sigla em inglês para ‘Environmental, social and corporate governance’. “Presido uma entidade que há 64 anos preserva os conceitos de ESG, eles estão em nosso DNA ao longo desse tempo. Nós não acreditamos que exista desenvolvimento contínuo, que é o maior interesse de todo cidadão brasileiro, que não passe por esses conceitos principais”, ressaltou.

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