Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF
Pregão, nova Lei de Licitações, Reforma Tributária e obras irregulares foram alguns dos assuntos debatidos durante a Reunião de Diretoria do Sinduscon-DF da última terça-feira (25). Em formato virtual, o encontro recebeu o deputado federal Tadeu Fillippelli.
Dando início à reunião, o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, relembrou o extenso currículo do convidado, que é marcado pela atuação no setor público auxiliando em obras relevantes na cidade e outros temas importantes para o setor da construção civil.
Com a palavra, o presidente da Asbraco, Afonso Assad, ponderou sobre a nova Lei de Licitações e as questões ligadas ao pregão. “Já tivemos várias reuniões, mas ainda continuam insistindo na licitação de modo aberto. Esta aplicação tem prejudicado o setor, principalmente os pequenos empresários. Contamos com o apoio do deputado para ampliar a discussão”, reforçou.
O vice-presidente de Obras e Infraestrutura do Sinduscon-DF, Ruyter Thuin, acrescentou que é preocupante a questão do pregão. “Já rodei o Brasil inteiro e todas as entidades são contra o leilão de serviços técnicos e de engenharia”, afirmou.
Segundo Ruyter, o pregão está afetando diretamente as pequenas e médias empresas. “É uma lei danosa, que autoriza que toda obra abaixo de R$ 200 mil pode ser feita em modo aberto, ou seja, com lances públicos, o leilão”, explicou. Para ele, é preciso trabalho efetivo dos legisladores para evitar o fim da Engenharia.
O deputado Tadeu Filippelli defende que uma obra de engenharia é diferente de um produto de prateleira. “Temos que insistir neste fato e não me omitirei para defender o segmento”, garantiu.
Quanto ao assunto Reforma Tributária, o parlamentar foi categórico: “Só faz sentido se for simplificar e enveredar por um caminho de aperfeiçoamento”, destacou. Segundo Filippelli, todas os projetos apresentados trazem grandes conflitos ainda e é preciso uma convergência entre os documentos para consolidar a proposta.
Com a palavra, o presidente da Ademi DF, Eduardo Aroeira, aproveitou para agradecer, em nome da CBIC, pela atuação de Filippelli na questão do FGTS. “Foi fundamental para que conseguíssemos manter o fundo menos impactado e continuássemos tendo obras de infraestrutura e habitação de interesse social do Minha Casa Minha Vida”, ressaltou.
Paulo Muniz, presidente do Codese-DF, que também prestigiou o evento, trouxe à tona a questão das construções irregulares em Brasília. Muniz demonstrou preocupação com o assentamento rural 26 de setembro. “A região está sendo desvirtuada com riscos de se tornar um novo Vicente Pires. Isto é preocupante e ruim para o desenvolvimento da cidade”, ressaltou.
Tadeu Filippelli acredita que é preciso a intervenção do estado neste caso. “Quanto mais ausente o governo for, maior será o problema”, pontuou o deputado. Para Dionyzio Klavdianos, é importante que as entidades preconizem estes temas para que parem de tratar cidades ilegais como legais.