Casa Verde e Amarela gera empregos, impostos e moradia digna

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Agência CBIC

O maior programa mundial de habitação em execução na atualidade, e que já contratou mais de 2 milhões de unidades residenciais para famílias de baixa renda e que ficavam de fora do portfólio dos bancos, o Casa Verde e Amarela foi objeto de debates durante a Convenção Secovi, na terça-feira, 23/8, com representante da Caixa Econômica Federal.

Coordenado por Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP e presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CII/CBIC), o painel contou com palestra de Rodrigo Wermelinger, diretor executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal.

Em sua apresentação, Wermelinger passou a visão geral do agente financeiro sobre o mercado imobiliário e apresentou dados que mostraram o tamanho da Caixa, que somente durante os anos de 2020 e 2021, em plena pandemia de covid-19, financiou mais de 2 milhões de imóveis, beneficiando 8 milhões de pessoas.

E neste primeiro semestre, a Caixa contratou 25% a mais que o volume contratado em 2021. “Esse crescimento deve-se, principalmente, ao market share do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo)”, disse o diretor da Caixa.

Ele destacou as vantagens de contratar com a Caixa, que trabalha com as taxas de juros mais vantajosas do mercado, e apresentou a participação da habitação popular, financiadas com recursos do  Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Em 2021, foram aplicados R$ 57,8 bilhões do FGTS e, neste ano, somente de janeiro a julho, R$ 34,8 bilhões com este funding. A nossa estimativa é de crescer 20% neste ano, a partir do patamar de julho”, apostou Wermelinger.

Para o programa Casa Verde e Amarela, o diretor da Caixa disse que, em breve, será anunciada a ampliação do prazo de financiamento de 30 anos para 35 anos, e as mulheres serão beneficiadas, de alguma forma, por formarem núcleos unifamiliares, sendo responsáveis pelo pagamento das parcelas do financiamento.

Wermelinger falou, também, que a inadimplência dos financiamentos da Caixa não passa de 2%.

Acerca de uma linha específica de financiamento para lotes, o executivo da Caixa disse que irão modernizar o ProduLote para colocá-lo em funcionamento.

Debates

Ronaldo Cury, vice-presidente de Habitação do SindusCon-SP, destacou o empenho da Caixa em realizar as jornadas do empresário e dos clientes. “Antes, para uma pessoa conseguir um financiamento, era muito difícil. Essa jornada melhorou muito.”

Daniela Ferrari, diretora de Habitação Econômica do Secovi-SP, falou da velocidade e da rapidez da Caixa para se adaptar a toda essa nova realidade de pandemia. “Isso significa gestão e propósito. O senso de urgência move o banco e temos de reconhecer todo o esforço de acolhimento e inclusão do público feminino.”

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, elogiou a competência e a lisura do trabalho da Caixa para atender “um público relegado ao segundo plano por tanto tempo na aquisição da casa própria”.

Para Martins, o que foi feito no Casa Verde e Amarela nos últimos tempos “foi o milagre da multiplicação dos pães”, pelo volume de pessoas atendidas. “Sem contar que o programa resulta em geração de empregos, impostos e moradia digna.”

Ele aproveitou para pedir apoio da Caixa na defesa dos recursos do FGTS. “Esse recurso não pode ser complemento de renda para se chegar até o final de mês. O trabalhador precisa entender que, ao sacar pequenos valores, está usando o seu patrimônio, voltado para socorrê-lo em situações muito bem definidas em lei”, ressaltou.

O presidente do Secovi-SP, Rodrigo Luna, disse que o programa tem caminhado no ritmo correto neste período de instabilidade. “Há muitas famílias querendo e precisando morar. Por isso, temos de manter a saúde deste, que é o maior programa habitacional para a baixa renda. É muito melhor caminhar com menos velocidade e mais eficiência para a solução de gargalos”, opinou.

(Com informações do Secovi-SP)

 

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