Estudo da CBIC mostra efeito prolongado da construção sobre a atividade

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Agência CBIC

Matéria publicada nesta quinta-feira (11) no jornal Valor Econômico destaca o estudo inédito da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) sobre ‘Pós-obra: Geração de Emprego e Renda na Economia’, que revela que o impacto da construção de imóveis no crescimento da economia, investimentos e geração de emprego não está restrito ao período de obras, mas se arrasta após a conclusão.

O estudo mostra que os gastos da fase pós-obra resultam em aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de quase R$ 32 bilhões em três anos, já se levando em conta os impactos diretos, indiretos e induzidos. O valor corresponde a 0,44% do PIB de 2019.

Para cada R$ 1 de obras entregues são gerados mais R$ 0,36 de outras despesas típicas do pós-obra ao longo de três anos. Ou seja, encerrado o ciclo de edificação e entregues as chaves, “a construção civil residencial é capaz de gerar mais 36% dos valores das moradias em termos de demanda para os diversos setores da economia, incluindo a própria construção.

Na avaliação do presidente da CBIC, José Carlos Martins, o estudo reforça a importância do setor da construção para a economia não só durante a execução da obra, mas também depois por impulsionar outros segmentos econômicos. “A construção civil acaba afetando a economia amplamente”, diz.

SAIBA MAIS

Íntegra da matéria do jornal Valor Econômico.

Íntegra do estudo ‘Pós-obra: Geração de Emprego e Renda na Economia’.

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