Agência CBIC
A indústria da construção registrou saldo positivo na geração de vagas formais de trabalho pelo 11º mês consecutivo. Segundo dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, apenas em novembro foram criados 12.485 novos postos com carteira assinada. A construção de edifícios foi responsável pela abertura de 5.909 vagas e os serviços especializados para a construção, por 5.678. Já as obras de infraestrutura somaram 898 postos.
Considerando o período de janeiro a novembro deste ano, o setor gerou 298.695 novos empregos formais no país. Deste total, 121.795 foram na construção de edifícios (40,78%), 115.288 foram nos serviços especializados para a construção (38,60%) e 61.612 (20,63%) nas obras de infraestrutura.
“De janeiro a novembro de 2020 o número de novas vagas criadas na construção foi de 150.527. Portanto, em igual período de 2021, o setor quase dobrou o desempenho positivo do seu mercado de trabalho. A construção encerrou o mês de novembro deste ano com 2,4 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que corresponde a uma alta de 11,39% em relação a igual mês de 2020 (2,1 milhões)”, afirmou a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
Segundo a especialista, outro destaque do setor foi o salário médio de admissão, que chegou a R$ 1.882,22. Em novembro continuou superior ao da indústria em geral (R$ 1.848,19), ao da indústria da transformação (R$ 1.823,90), ao da agricultura (R$ 1.566,86), ao do comércio (R$ 1.543,34) e também maior do que a média geral do Brasil (R$ 1.778,84).
Sobre os maiores geradores de postos de trabalhos nos estados, São Paulo continuou na liderança com 5.661. A segunda colocação foi ocupada pela Bahia (2.917), seguida por Rio de Janeiro (1.962), Pernambuco (1.011) e Ceará (761).