Construção off-site: conheça o case do hospital acoplado de Samambaia

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Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

É importante referenciar a grandiosidade técnica do trabalho no hospital acoplado de Samambaia. Participei da inauguração e é um belo trabalho realizado em pouco tempo. Que aconteçam mais obras como essas, principalmente que ajudem a melhorar a qualidade de vida da população”, destacou o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, durante evento “Construção off-site”, realizado na tarde desta terça-feira (6).

O engenheiro Humberto Navarro, da Hfan Engenharia, indicado pelas entidades da construção civil do DF para fiscalização da obra, detalhou, por meio de fotos, dia por dia da obra, que teve a duração total de 35 dias. Foram construídos 100 leitos de UTI acoplados ao Hospital Regional de Samambaia.

Segundo Navarro, o trabalho da Brasil ao Cubo, empresa responsável pela obra, foi de quase 24h por dia, com equipes em cada período. O engenheiro explicou que a construção modular já existe há um tempo e traz este conceito na fabricação de módulos com poucas pessoas envolvidas em uma fábrica, no transporte e instalação no local. “Na China, por exemplo, já está bem avançado. Estes módulos já vêm prontos e é possível interligar rede de água, esgoto e elétrica na montagem”, detalhou.

Navarro ressaltou que não há limite para o tamanho destes módulos. “O que vai dizer o tamanho é a altura máxima permitida e o comprimento do transporte”, acrescentou.

Em seguida, Jonathan Degani, sócio da Brasil ao Cubo, contou que, desde o início da pandemia, a empresa já entregou setes hospitais com esta tecnologia de construção modular, chamada Construção Off-site. Segundo ele, para conseguir atingir estes curtos prazos para os hospitais, realizaram parcerias. Uma delas é a TecVerde, que fornece as paredes.

Jonathan explicou a rota de fabricação destes módulos hospitalares, destacando que tudo começa na fábrica localizada em Tubarão (Santa Catarina), onde são feitos os chassis – que são os pisos e as coberturas modulares. Em seguida, o material segue para Araucária, onde recebem as paredes modulares. “Esse processo acontece no caso dos módulos padronizados de leitos. Já nos demais, que são mais personalizados, são feitos totalmente em Tubarão e saem prontos direto para o hospital”, ressaltou.

Dentre as vantagens listadas, Jonathan apontou o resíduo gerado pela obra que não chega a 5%, além de não precisar de demolição. “Basta levar a outro lugar”, ressalta.

Por fim, o engenheiro Jonathan Degani apresentou o projeto do prédio que ele chama de “a menina dos olhos” da empresa, construído em 100 dias agora em 2021. “É o 1º prédio da América Latina feito com construção modular a atingir 8 andares”, comemora.

O presidente da Ademi DF, Eduardo Aroeira, prestigiou o evento e destacou que o trabalho da empresa surpreendeu quando se fala em hospital de 100 leitos em 35 dias. “Eu visitei a obra uma semana antes e já estava tudo quase pronto. Raciocínio diferente e muito inteligente. Acredito que Samambaia se beneficiou bastante com essa obra, que se fizerem a manutenção adequada, não tem com o que se preocupar. É um padrão diferenciado”, elogiou.

“No sentido da tecnologia, a pandemia acelerou o processo na construção civil. Nós, que estamos envolvidos nessa área técnica, já cobramos este tipo de avanço há muito tempo do setor. Trazer este debate é fundamental”, finalizou o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos.

Clique aqui e assista ao evento na íntegra!

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