Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF
Tesourinhas alagadas, lojas submersas e carros levados pela enxurrada. Estes são alguns dos transtornos enfrentados pelos brasilienses quando o período de chuvas chega ao Plano Piloto. Para resolver o problema histórico, o Governo do Distrito Federal vai construir uma ampla rede de drenagem pluvial complementar a já existente.
Nesta quinta-feira (24), a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), licitação para contratar empresas que executem as obras de engenharia – divididas em cinco lotes – para a implantação da infraestrutura de drenagem na Asa Norte.
O certame será aberto no dia 28 de julho de 2021, às 10h. A retirada do Edital e anexos pode ser realizada gratuitamente no site da Terracap www.terracap.df.gov.br, na seção licitações compras/serviços.
Esta licitação é a primeira etapa do Drenar DF. A solução para resolver o problema histórico de alagamentos e enxurradas no Plano Piloto passa pela construção de uma nova rede de drenagem no Estádio Nacional Mané Garrincha, que descerá à via L4 Norte, e depois ao Lago Paranoá. Passará paralela às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando com o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte até chegar à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. “Ao todo, são 7,68 km de túneis no total. O projeto prevê obras de escavação e estruturação da nova rede subterrânea – entre 12 e 15m de profundidade – com danos mínimos ao trânsito e à fluidez do dia a dia da população”, explica o diretor Técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho.
Para o vice-presidente do Sinduscon-DF, Amir Filho, que atua junto à Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o Drenar-DF é muito importante para atualizar a infraestrutura de drenagem que foi feita há décadas, no início da cidade. ‘Esse projeto é relevante pois estamos sanando as falhas na questão da drenagem, incorporando novas tecnologias que vão melhorar não só o funcionamento da drenagem urbana, mas também melhorar a qualidade da água que vai parar no Lago Paranoá’, salientou.
Amir destaca a preocupação com as metodologias de execução da obra que foram definidas de forma a diminuir, ao mínimo, os transtornos à população durante a obra.
*Com informações da Agência Brasília