Senna Tower: Evento no Sinduscon-DF destaca tecnologia e sustentabilidade em edifícios altos
Inscrições para público em geral são gratuitas e realizadas pela internet. Vagas limitadas
Comunicação Sinduscon-DF
Brasília vai receber, no dia 13 de março, das 17h às 20h30, profissionais envolvidos no projeto de construção do edifício Senna Tower, que leva o nome do piloto e ícone do automobilismo brasileiro e foi anunciado como o maior arranha-céu residencial do mundo, com mais de 500 metros. Em evento técnico realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), o público vai conferir o que há de mais avançado em engenharia, arquitetura, tecnologia e sustentabilidade, no caso do empreendimento. Ele será construído na orla de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. As vagas são limitadas. Inscrições pela internet.
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O vice-presidente do Sinduscon-DF e membro da Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (Dimat) da instituição, engenheiro civil Renato Cortopassi, destaca que, a partir do caso Senna Tower, o evento técnico vai focar em edifícios altos. O objetivo é discutir os reflexos e os desafios para as fundações, o concreto e o transporte vertical do empreendimento.
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“O projetista de fundações, o tecnologista de concreto e a empresa de elevadores do edifício Senna Tower, o residencial mais alto do mundo que será construído em Balneário Camboriú, virão à Brasília para falar sobre os desafios do empreendimento”, disse o vice-presidente do Sinduscon-DF. o estado da arte da tecnologia da construção civil.
Cortopassi lembra que, nos edifícios altos, é muito mais complexa a construção de todos os sistemas: estrutural; elétrico; hidráulico; de engenharia mecânica, como o dos elevadores; e de fachadas. “Por isso, esse tipo de construção começa a ser estudado para verificar novas metodologias que são mais racionais e mais adequadas para serem executadas com mais facilidade e menos erros”, explicou o vice-presidente do Sinduscon-DF.
“Apesar de Brasília não autorizar esse tipo de prédio, a ciência envolvida nesse projeto resulta em progresso na nossa ciência da construção. Por isso, é importante os profissionais estudarem os edifícios altos”, destacou Cortopassi.
O presidente do Núcleo Centro-Oeste da ABMS, Maurício Sales, disse que o mundo todo, incluindo o Brasil, está construindo edifícios altos em crescimento vertiginoso em altura e quantidade. “A falta de espaço nas cidades e o avanço da tecnologia são apenas dois dos vários fatores que levam a lançamentos de empreendimentos cada vez mais altos”, ressaltou.
De acordo com o presidente da ABMS, o Brasil é o 15° país no mundo em quantidade de edifícios altos (>150m) e o primeiro na América do Sul. Se considerarmos as 100 cidades com mais edifícios altos no mundo, 5 estão no Brasil (São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Recife e Balneário Camboriú). “A velocidade de expansão desse mercado também é admirável. Se em 2000 só existiam 26 edifícios no mundo com mais de 300m de altura, em 2010 já eram 49 e hoje são muito mais de 100”, afirmou.
“Construir um edifício de 50 pavimentos não é a mesma coisa de construir 2 obras com 25 pavimentos. Muda-se o paradigma da construção civil. Novos processos, novos materiais e nova concepção de projeto, entre outros, são necessários”, asseverou.
SENNA TOWER
A estrutura do Senna Tower terá um sistema pioneiro na América Latina para mitigar os efeitos do vento e de outros fatores externos: Tuned Mass Damper (TMD), ou “amortecedor de massa sintonizada”. É um dispositivo usado em estruturas altas para reduzir a amplitude de vibrações causadas por fatores externos, como ventos fortes, terremotos ou movimentações mecânicas.
A empresa responsável pela obra é a FG Empreendimentos. Os direitos são reservados a Stéphane Domeneghini, diretora executiva da FG Talls, empresa do grupo que é responsável pelos projetos de arranha-céus. O projeto do arranha-céu é assinado pela sobrinha do piloto, a artista plástica e antropóloga Lalalli Senna. Os prazos de início das obras e entrega do empreendimento não foram divulgados.
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Para se ter uma ideia, quando a estrutura começa a oscilar devido a forças externas, o TMD é projetado para vibrar em uma frequência oposta, contrabalanceando o movimento e reduzindo a vibração geral. Isso garante mais estabilidade, conforto para os ocupantes do edifício e previne danos estruturais ao longo do tempo.
A construção terá 228 unidades, sendo:
- 18 “mansões suspensas” que podem chegar a 563 m²
- 204 apartamentos de até 400 m²
- 4 coberturas duplex de 600 m²
- 2 mega coberturas triplex de 903 m²
- 8 elevadores de ultravelocidade
- 6 pavimentos de lazer privados
Além das áreas residenciais e privativas, o prédio terá áreas de entretenimento, lazer, gastronomia abertas ao público e espaço imersivo sobre Ayrton Senna. Ainda na estrutura, a construtora anunciou seis pavimentos de lazer totalizando mais de 6 mil m², pouco mais da metade de um campo de futebol.
De acordo com a construtora, o Senna Tower traz ao Brasil as mais inovadoras soluções para a construção de supertalls e será o primeiro residencial a alcançar a maior certificação em sustentabilidade do mundo.
PARCERIAS
O evento que vai discutir o que há de mais avançado em engenharia, arquitetura, tecnologia e sustentabilidade, no caso do Senna Tower, conta com os parceiros abaixo.
APOIO
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF)
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF)
PATROCÍNIO OURO
Clube de Engenharia de Brasília (Cenb)
Mútua-DF – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea
PATROCÍNIO PRATA
Cia Imper – Companhia de Impermebealização
Concrecon – Concreto e Construções
Embre Engenharia
Kali Engenharia
Kone
One
Sccap Engenharia
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