Agência CBIC
A primeira reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) de 2020 foi realizada nesta quarta-feira (12), em Brasília. Na pauta, a programação dos três dias do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), questões administrativas, informes da presidência e um panorama econômico do setor.
A 92º edição do encontro será realizada de 13 a 15 de maio de 2020, em Brasília. “Decidimos manter o ENIC sempre em Brasília e fazer itinerante o evento do segundo semestre, o Conecti (Congresso Nacional de Engenharia, Construção, Tecnologia e Inovação), que este ano vai acontecer em São Luís”, frisou Martins.
Presidente da CBIC apresenta programação do 92º ENIC
O formato da programação dos três dias ficou definida. “Pedimos sugestões a nossos colaboradores e, ao invés do ENIC funcionar com nove salas de reuniões simultâneas, vamos manter agora três salas. Fica mais atraente, 400 pessoas por sala e palestrantes de peso”, reforçou Martins. Além disso, o ENIC vai contar com 10 painéis temáticos:
Valorização da engenharia
Cooperativismo
Normas regulamentadoras
Construção 2030
Qualidade do produto
Governança, ética e gestão compartilhada
Industria Imobiliária
Habitação de Interesse Social
Labirinto das obras públicas
Segurança jurídica e liberdade econômica
Durante os informes da presidência, Martins ressaltou que já se reuniu com o novo ministro do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, para traçar um cenário sobre como está a questão do Minha Casa, Minha Vida hoje e o que o setor espera do governo nessa temática. “O MDR é o ministério da CBIC, dentro dele tem habitação, saneamento, resíduos, repasses para estados e municípios, concessões, barragens e irrigação. Não podemos ignorar isso, e o nosso bom relacionamento com o recém empossado ministro Rogério Marinho, pode contribuir bastante para defendermos nossas demandas frente ao governo”, destacou.
Conselho de Administração reunido para primeira reunião de 2020
O vice-presidente financeiro da entidade, Elson Ribeiro e Póvoa, falou sobre mensalidades e sobre um estudo de cálculo para contribuição mensal, que foi feito a partir das informações fornecidas pelas entidades. “Nem todos mandaram o valor que é arrecadado mensalmente, mas conseguimos chegar em um cálculo que não penaliza nem prejudica ninguém”, destacou.
Ficou definido, também, que o máximo de contribuição será de 10%, proporcionalmente. Na próxima reunião, em março, a tabela será aprovada oficialmente e passa a valer em seguida. “A contribuição é emblemática, temos que aprender com os países desenvolvidos. O princípio americano é representação com contribuição. Como não tem mais contribuição compulsória, tem que ter uma vantagem para quem contribui”, explicou Martins.
Durante a reunião, houve ainda uma apresentação da Ieda Vasconcelos, economista do Banco de Dados da CBIC, que deu um panorama econômico nacional da construção civil. As informações prestadas pela economista apontam que na última década a construção caiu 6% no Produto Interno Bruto (PIB).