Enic: a importância das cidades inteligentes para a sociedade

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Agência CBIC

Como a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e interconectar a infraestrutura das cidades? Como os municípios brasileiros podem incluir projetos de desenvolvimento urbano cooperativo, integrado e sustentável? Essas são algumas das indagações que surgem quando o assunto é cidade inteligente.

As cidades inteligentes ou smart cities são aquelas que fazem o uso otimizado dos recursos e tecnologias integradas, a serviço das pessoas, melhorando assim o dia a dia dos cidadãos. Neste aspecto, incluem projetos como de mobilidade urbana, iluminação pública, transformação digital nas escolas, entre outros exemplos.

“O conceito de cidades inteligentes é bem amplo, mas em suma seriam as cidades na nova geração. O tema atualmente é bastante estudado em relação ao desenvolvimento urbano. Neste conceito de urbanização, as cidades inteligentes usam o cruzamento de informações, controlando operações e recursos, de modo estratégico, para melhorar a vida dos moradores e contribuir para o desenvolvimento do país”, explica José Eugênio Gizzi, vice-presidente regional da CBIC.

Segundo dados do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2020, cerca de 4 bilhões de pessoas vivem em áreas urbanas, e até 2050 há uma expectativa para que se chegue a 7 bilhões de pessoas. Porém, o processo de urbanização traz consequências e desafios que precisam ser observados com cuidado e estratégias pelos governantes e empresários.

“A aceleração urbana traz consigo degradação ambiental, congestionamento, deficiência no acesso a bens educacionais, falta de saneamento e as cidades inteligentes vêm como uma solução viável, para mitigar tais consequências por meio das tecnologias. As tecnologias integradas têm o objetivo de integrar serviços e soluções com eficiência e menos custo, movimentando assim o município para um novo patamar”, comenta Gizzi.

Um estudo conduzido pelo BNDES, em 2018, sobre o Plano Nacional de IoT (internet das coisas), mostrou que até 2025 as cidades inteligentes poderiam adicionar à economia brasileira entre US$ 900 mil e US$ 1,7 bi, considerando somente a IoT.

O relatório Smart City Strategy Index 2019 demonstra que 41% das cidades inteligentes estão situadas na Europa, 27% na Ásia, 24% na América do Norte e apenas 8% nos demais continentes.

“Os modelos de cidades inteligentes trabalham iniciativas transversais entre o tecnológico e o social, pois as soluções precisam ser inclusivas, sustentáveis e orientadas tanto para o desenvolvimento das pessoas quanto para o país. Nós temos vários exemplos que podem ser aprimorados como plataformas que ampliam a eficiência da saúde pública, inclusão digital nas escolas, eficiência energética, semaforização e iluminação pública. Mas é preciso unir vários setores, discutir, debater para ver essas mudanças consolidadas, como a indústria de construção, gestores públicos, setor educacional, etc”, explica José Eugênio Gizzi

Painel Enic – No dia 18 de outubro, às 18h, o 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), vai apresentar o painel ‘Cidades Inteligentes e a Revolução dos Ambientes Urbanos’, com José Eugênio Souza de Bueno Gizzi, Igor Calvet, Felipe Andrade Lucci. Dentro do debate, os convidados vão abordar as evoluções do setor e como ampliar o conceito no país.

Nesta edição, o Enic será na palma da sua mão. É o maior evento da indústria da construção na tela do seu celular – online e gratuito! Para se inscrever basta se cadastrar no link!

O 93º Enic é uma realização da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e conta com apoio do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional) e de entidades do setor, com patrocínio do Sebrae, OrçaFascio, Konstroi, Agilean, Brain Inteligência Estratégica, Mútua e Predialize.

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