Entenda um tanto mais sobre monopólio e oligopólio, mas somente se consegue ler em francês

Entenda um tanto mais sobre monopólio e oligopólio, mas somente se consegue ler em francês
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Dionyzio A. M. Klavdianos
Vice-presidente do Sinduscon-DF
Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (Dimat)


Na última terça feira os jornais repercutiram a escolha do francês Jean Tirole para o prêmio Nobel de Economia em virtude do trabalho desenvolvido para explicar a poder das empresas, e como enfrentá-lo, em mercados monopolizados ou oligopolizados, o que nos remete , em se tratando do nosso setor, a pensar em aço e cimento.

Por tudo que li nos jornais parece ser muito interessante o trabalho do economista que estudou, ou estuda, casos envolvendo a telefonia, cartões de crédito, empresas como o Google, seus trabalhos têm ajudado governos do mundo todo a estabelecer limites ao eventual controle praticado pelas empresas sem ferir de morte o processo de concorrência, pelo que entendi a questão vai além da solução simplista de "mais competidores ,mais concorrência", há muitos outros fatores em jogo.

Trazendo ao nosso mundo , é difícil imaginar que no caso do aço contaremos no curto ou médio prazo com uma dezena de fornecedores de qualidade sediados aqui no Brasil, por outro lado já temos cerca de duas dezenas de cimenteiras operando e nem por isto os preços deste insumo em várias regiões do país não deixa de ser bastante elevado. Qual a importância de se regular um mercado poderoso como estes citados? Como chegar a um meio termo que sirva a industria, aos construtores e à sociedade como um todo? Há diversas formas de controle que não apenas a política de preços necessariamente.

Gostaria de ler o tal trabalho determinante para sua escolha ao prêmio ,mas no Brasil não há nada publicado, aliás, o ganhador do Nobel de literatura neste ano também é francês, Patrick Modiano, e se quisermos encontrar algum livro dele traduzido para o português temos que nos dirigir a algum sebo literário, ainda os temos em Brasília?
Em tempo, cooperativas de compras são opções criativas, já estão formadas em vários estados e podem nos ajudar a "furar" o tal poder.

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