Agência CBIC
Próximo de ser relançado, o programa habitacional Minha Casa Minha Vida tem sido destaque na mídia e no debate entre governo federal e a indústria da construção. As empresas do setor cobram do governo a redução de riscos dos empreendimentos e ressaltam as obrigações das prefeituras que ficam pelo caminho e a falta de infraestrutura e serviços de água e luz.
De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o programa é exitoso, mas tem alguns pontos de atenção. “Se existe um programa exitoso é o Minha Casa Minha Vida. Deu problema, mas proporcionalmente pouco em relação à quantidade de casas entregues. O que a gente precisa é fazer uma análise do passado e eliminar todos os gargalos”, disse ao jornal O Globo, nesta segunda-feira (6).
Segundo o periódico, está previsto que o programa comece com um passivo de 130,5 mil moradias de obras atrasadas ou paralisadas. O ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), destacou que entregar as unidades habitacionais que estão atrasadas será o primeiro passo do governo.
O ministro tem se encontrado com diversos representantes da construção, inclusive com o presidente da CBIC, que contou ao jornal Folha de S. Paulo ter solicitado, em um desses encontros, uma diminuição do prazo entre a licitação para retomada da obra paralisada e o reinício da obra. “Isso tem demorado muito tempo e às vezes deixa fora do jogo porque na hora de assinar não vale mais a pena”, explicou Martins. Segundo ele, quanto maior a demora, maior a diferença entre o que foi orçado pela construtora e o preço efetivo da obra.
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