Viver em Paz: Evento promove debates entre síndicos, construtoras e advogados

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Mariana Alves

Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Síndicos, advogados, engenheiros, trabalhadores do setor condominial e da construção civil se reuniram nesta quarta-feira (20), para a segunda edição do Viver em Paz. O evento foi realizado no auditório do Sinduscon-DF e contou com uma programação variada com palestras e mesa de debates durante todo o dia.  

O presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, abriu o evento ressaltando a importância de construtoras e empresas se atentarem ao nicho condominial. “60% do PIB da indústria da cidade de Brasília é a construção civil. Não podemos nos dar ao luxo de deixar os condomínios sem a luz da técnica, da normatização e da legalidade”, defendeu.

Com a palavra, o advogado imobiliário e condominial, Miguel Zaim, falou sobre as nulidades dos atos formais em direito condominial. Para ele, inserir cláusulas de interesse das construtoras e dos condôminos já na minuta da convenção é fundamental. “É um momento oportuno de legislar sobre os assuntos, de fazer a ratificação e rever a norma interna”, afirmou.

O engenheiro civil Mário Galvão tratou sobre a responsabilidade das construtoras e dos síndicos com o manual de Uso e Operação. “Esse documento tem que ter, basicamente, o período de cada manutenção e como fazer. Muitas vezes, algumas construtoras não se atentam”, explicou. 

Para o advogado Alexandre Franco, uma convivência harmoniosa entre os condôminos é fundamental para decidir como será construída a coletividade. “O síndico deve atuar como um gestor e tratar o condomínio com a mesma seriedade e importância de uma empresa”, ressaltou.

Para fechar as palestras da manhã, o assessor jurídico do Sinduscon-DF, Rafael Mota, debateu acerca da mediação, pontuando medidas que podem ser tomadas para evitar o desgaste físico, psicológico e financeiro com brigas entre condôminos e construtoras. “Temos que criar essa cultura de evitar processos. Tragam os problemas para a mediação e, se for o caso, para o judiciário”, sugeriu o advogado. Segundo Rafael, chegam a 90% os casos em que a mediação conseguiu beneficiar todas as partes envolvidas em um conflito.

O evento seguiu até o final da tarde desta quarta-feira.

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