Sinduscon-DF e Ademi-DF apresentam balanço anual do IVV

TAMANHO DA FONTE: A+ A A-


Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

n

Pesquisa completa dois anos e consolida-se no mercado imobiliário
 
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV), importante indicador do mercado imobiliário no DF, comemora dois anos de existência. A Ademi-DF, juntamente ao Sinduscon-DF, apresentaram, na tarde de hoje (8), um balanço referente aos anos de 2015 e 2016. O estudo, que representa 50% do total de unidades em oferta no mercado, mede a velocidade de unidades vendidas diante da quantidade de unidades ofertadas. Ou seja: quanto tempo um empresário leva para vender todas as unidades de um empreendimento?

Em 2016, o IVV médio residencial ficou em 5,1%, superando os 4% de 2015, o que resultou em um aumento de 27,5%. Isso mostra que as vendas de imóveis residenciais novos em Brasília recuperaram o ritmo. O setor imobiliário considera que um IVV na casa dos 5% representa uma velocidade adequada para a venda de um empreendimento imobiliário.

 
Para o presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho Ferreira, essa estatística é essencial para o setor prosperar. “Os dois anos do IVV no Distrito Federal refletem a força, respeitabilidade e representatividade de nossa pesquisa. O índice é prático não só para o setor, mas para o comprador e para a imprensa”, reforçou.
 
Entre os imóveis ofertados no DF, a Asa Norte apresenta o maior valor: R$ 14.911,04. O mais baixo foi ofertado em Santa Maria: R$ 2.978,92. Já o valor médio do m² no DF, em dezembro, ficou em R$ 7.920,16. Por imóvel ofertado, podemos entender imóvel lançado, imóvel em construção ou imóvel pronto. "A oferta está caindo. A hora de comprar é agora!", assegura o presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz. "O preço vai subir. Pode ser agora ou daqui a dois meses, mas o aumento é inevitável", acrescenta o presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho Ferreira.
 
Muniz aponta que, em 2012, existiam, aproximadamente, 18 mil unidades em oferta. Hoje, existem apenas 8 mil. “Precisamos de lançamentos no mercado imobiliário, pois é isso que oxigena a economia como um todo”, frisou. Foram citados dois fatores que impedem os lançamentos: a demora na aprovação de projetos e o atraso na emissão da Carta de Habite-se, ambos causados pelo excesso de burocracia.
 
O presidente da Ademi-DF menciona que, antigamente, o prazo para aprovar um projeto não passava de 120 dias e, recentemente, esse processo já chegou a demorar três anos. “Existem 221 empreendimentos esperando aprovação, que irão gerar cerca de 22 bilhões de valor geral de venda”, destaca. Com relação ao Habite-se, existem 7.260 unidades com a carta pendente. Destes, 3.444 são residenciais e 3.816 comerciais.
 
A pesquisa é conduzida pelo Sinduscon-DF e pela Ademi-DF, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF). A empresa Opinião Informação Estratégica é responsável pela coleta, tabulação e análise das informações, obtidas junto às empresas que aderiram voluntariamente ao projeto.
 
Também estiveram presentes o vice-presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Júnior, e os vice-presidentes da Ademi-DF, Eduardo Aroeira e Pedro Ávila.

Leave a Comment

Abrir bate-papo
Precisa de ajuda?
Olá, 👋
em que podemos te ajudar?