Setor produtivo expõe situação alarmante na Câmara Legislativa

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Yasmin Almeida
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF  
 
Paralisação das obras no DF foi assunto de comissão geral na tarde de ontem (15) 
 
Indignação. Esse foi o sentimento em comum no plenário da Câmara Legislativa na tarde de ontem (15). O motivo foi a paralisação das obras no Distrito Federal, assunto discutido na comissão geral proposta pelo deputado Chico Vigilante (PT). Segundo o parlamentar, creches, postos de saúde, ciclovias, centros poliesportivos são apenas algumas das obras que foram paralisadas pela gestão de Rollemberg e que não têm previsão para serem retomadas. “O objetivo dessa comissão é mostrar que estamos ao lado do setor produtivo e que a Câmara Legislativa tem que exercer o seu papel. Queremos efetivamente ajudar o governo a encontrar soluções para que a construção civil não pare no DF, pois, se isso acontecer, a economia também vai parar”, reforçou o deputado. 
 
São 101 obras paradas, segundo o presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad. Falta de licenciamento ambiental e de recursos, restos a pagar e interferências diversas são alguns dos motivos apontados por ele. “Muitas já estão em fase de conclusão e o DF tem que olhar para essas obras. Podemos colocar isso para funcionar com pouco recurso e pequenas ações”, afirmou Assad. 
 
O presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho, mostra que a situação é alarmante. Segundo ele, 47 engenheiros estão sendo demitidos por mês e mais que o dobro dessa quantidade só de operários. “O DF, sem a construção civil como sua maior mola de produção, está derrubando altamente a arrecadação fiscal do estado”, ressaltou.  Nomeando a situação de "cemitério produtivo", Botelho ainda alertou: “Não podemos mais continuar impedindo a construção civil de produzir. É necessário que tenhamos soluções e atitude. Liberdade já. É o que estamos exigindo”. 
 
Com a palavra, o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Bittar, destacou:  “Nós nos preocupamos com todos os setores da indústria e, principalmente, com a construção civil, que é um segmento com uma capacidade avassaladora de gerar riqueza”.  Para o presidente da Novacap, Hélio de Paula, o objetivo de todas as entidades é o mesmo: o crescimento da cidade. Hélio apontou, ainda, que os principais problemas são a falta e a mudança na destinação de recursos e o trâmite burocrático. “Temos entraves em todos os campos”, afirmou. 
 
Também presente, o secretário adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos, Maurício Canovas, mostrou apoio a iniciativa em nome do secretário titular, Julio Peres. “Estamos tomando atitudes porque queremos ver progressos. A secretaria espera um bom êxito dessas ações, pois esse é um problema que tem que ser vencido”, reforçou.
 

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