Seminário apresenta tecnologia integradora de informações

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Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Conhecer um sistema de integração de informações, melhorando a comunicação entre todos os personagens envolvidos no processo construtivo e, assim, entregar um produto final de melhor qualidade à população. Foi com esse objetivo que o Sinduscon-DF, por meio da Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (Dimat), promoveu o “1º Seminário Primeiros Passos em BIM para Construtoras”. O evento aconteceu nesta quinta, 23, na sede do sindicato.
 

Apesar de já ser uma tecnologia difundida em outras cidades, como Fortaleza, São Paulo e Curitiba, o Sistema BIM (do inglês Building Information Modeling) é uma novidade na capital federal. Segundo Tiago Campestrini, coordenador dos trabalhos sobre BIM da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), é preciso dar um passo de cada vez. “A ideia não é já sair trabalhando com o BIM. Precisamos identificar algumas demandas e implementar o sistema aos poucos”, explica.
 

Para que isso seja possível, é necessário que a Construção Civil do DF conheça mais sobre a ferramenta. O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Mendes, foi responsável por apresentar a tecnologia aos participantes. Doutor em Engenharia de Produção, Ricardo mostrou o ponto de vista da Construção Civil sobre o BIM. “Cada personagem que participa de uma obra pode ter um interesse diferente. Mas o que é comum a todos é o aumento da qualidade da informação. No sistema, ela passa a ser mais confiável”, analisa.
 

Bruno Mota é professor de MBA em Gerenciamento de Obras e em Plataforma BIM pelo Instituto Brasileiro de Educação Continuada (Inbec). Em sua palestra, ele mostrou como utilizar a tecnologia na fase de obras. “Eu passava pelos canteiros e via que algumas obras tinham falhas de execução e projetos. Com a utilização do BIM, nós conseguimos resolver esses problemas antes de colocar o projeto em execução”, conta. Isso se dá, segundo Bruno, por meio de características particulares da plataforma. “Posso conhecer melhor as instalações com um passeio virtual. Ali, identifico qualquer falha e converso com o projetista. Não pode ir um projeto errado para a obra. Com o BIM, esse erro pode ser corrigido ainda na fase de projeto”.
 

Além de corrigir eventuais problemas, com o sistema é possível detalhar cada passo dado pela obra. “Por ser visualmente fácil de entender, consigo prever melhor os custos, como quantidade de materiais, produtividade dos funcionários e tempo de obra”, afirma Bruno. Com o uso da ferramenta, os erros que acontecem dentro do canteiro podem ser vistos antes de acontecerem. Apesar de ser utópico, a idéia é objetivar uma obra sem erros.
 

Bruno conta que a tecnologia chegou ao Brasil com objetivo de simplificar o dia a dia no canteiro. “O BIM é um caminho sem volta. A qualidade da informação é muito maior. Uma vez usado o programa, é difícil voltar ao sistema de comunicação anterior entre os envolvidos na obra”, finaliza.

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