Representantes da CEF discutem tabela referencial de preços Sinapi em palestra no Sinduscon-DF

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Kamila Marques

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Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF
 
O Sinduscon-DF, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), a Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (COP/Cbic) e a Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), realizaram na manhã desta quarta-feira, 26, palestra sobre a atualização da tabela referencial de preços do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).
 
O Sinapi funciona como uma “tabela de preços”, utilizada como referência para projetos de Construção Civil, em especial, obras de infraestrutura. Tratam-se de valores fixos aplicados em contratos e licitações. O Sinduscon-DF convidou representantes desse grupo de trabalho para fazer uma apresentação do andamento das ações, bem como dos resultados já alcançados. 
 
Este é o quarto seminário de divulgação da reforma do Sinapi. As apresentações já ocorreram em São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte.
 
O vice-presidente do Sinduscon-DF, Frederico Corrêa, iniciou o evento com uma breve explanação. Segundo ele, os preços da tabela referencial estão defasados e há necessidade de aprimoramento do sistema. “Diante desse cenário, um grupo de trabalho para o processo de desenvolvimento da tabela referencial foi instituído. É um processo extenso de revisão e será feito ao longo de cinco anos”, anunciou.
 
A gerente executiva de Padrões e Normas Técnicas da Caixa Econômica Federal, Tatiana de Oliveira, fez a apresentação dos resultados obtidos até o momento. Segundo ela, até agora, cerca de 1.254 composições foram aferidas. “É um trabalho contínuo, porém, os resultados serão semestrais. Em dezembro teremos um novo pacote de composições”, completou.
 
O processo de aferição da tabela foi iniciado em janeiro 2013 e, de acordo com Tatiana, houve um impacto muito grande na melhoria nas composições no banco referencial do Sinapi. Ela alertou que os preços do Sinapi são coletados pelo IBGE nas 27 capitais com preços representativos de cada capital, considerando as especificidades do projeto como: condições, locais de execução e requisitos de contratação.
 
Uma mudança a ser destacada no Sinapi é a criação de um caderno técnico explicativo de cada referência, disponível na internet, onde o usuário teria informação detalhada sobre os componentes, critérios de quantificação, medição, normas técnicas e informações complementares. 
 
Segundo Tatiana, outra alteração bastante significativa no Sinapi ocorreu em junho deste ano, que foi a incorporação dos encargos complementares nas composições. “No Sinapi, vemos incidência nos encargos sociais. Eles são custos obrigatórios sobre a folha de pagamento de salários e têm sua origem na CLT, na Constituição Federal de 1988 e em leis específicas. Uma revisão de toda a metodologia desses encargos foi feita, pois era necessária a mudança de alguns critérios que eram regionalizados. Com isso, foi preciso uniformizar essa metodologia. 
 
As informações do Sinapi são públicas e podem ser acessadas no site da Caixa Econômica Federal – www.caixa.gov.br/sinapi.
 
 

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