Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra
As 18 micro e pequenas empresas participantes do projeto Fibra de Gestão da Inovação se reuniram, no dia 25 de janeiro, para executar a terceira etapa da ação, que consiste na elaboração do Plano de Ação para a Gestão da Inovação.
O projeto, de iniciativa da Diretoria de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), é operacionalizado pelo Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) e fomentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Nas duas primeiras fases, realizadas entre outubro e dezembro de 2016, os empresários passaram pelas etapas de aplicação de diagnósticos e devolutiva. Agora, o foco está na elaboração dos planos de ação, que servirão como base para a tomada de decisões seguintes.
Ao longo do dia, as empresas estiveram reunidas com o consultor do IEL Bahia Leonardo Sampaio, que comandou o encontro e falou sobre os cases de sucesso e ferramentas utilizadas por empresas do estado no processo de sistematização da gestão inovadora. “A inovação está completamente ligada à criatividade. O que vamos fazer é conhecer ideias que deram certo e aprender a desenvolver os nossos próprios processos. A partir daí, cada empresário poderá identificar como pode inovar em seus produtos e serviços”, disse.
O principal objetivo do “Gestão da Inovação” é desenvolver, por meio de consultorias, práticas gerenciais que contribuam para a implantação de novas rotinas inovadoras e aumentem, não apenas a maturidade, como também a produtividade e a competitividade das empresas participantes.
Durante o encontro, o diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Graciomário de Queiroz, ressaltou que investir em gestão da inovação é um grande diferencial para as empresas, principalmente para aquelas que conhecem bem o tema e têm domínio sobre as possíveis formas de implementá-la. “Apesar de ser vista como desafio, a gestão da inovação está presente no cotidiano de todos. É preciso compreender o modelo e perceber que o processo de inovação envolve pessoas, estratégias e recursos. Neste sentido, a Fibra está à disposição para auxiliar e capacitar os empresários, contribuindo para a implantação de processos e gestões mais inovadoras”, afirmou Queiroz.
O projeto tem duração total de 14 meses e, segundo a CNI, custa cerca de R$20 milhões. Mas, para os empresários, o custo da participação é bem pequeno, considerando que grande parte do valor é subsidiado pelas instituições parceiras. Segundo a especialista de Desenvolvimento Industrial da CNI, Julieta Cunha, o “Gestão da Inovação” é uma oportunidade para que as empresas amadureçam seus processos e se mantenham no mercado de forma mais competitiva. “Inovar não está necessariamente em criar novos produtos, mas também em rever os processos e a forma de gestão. Desenvolvemos, dentro do Sistema Indústria, uma metodologia que engloba os modelos de sucesso da gestão da inovação e é isso que queremos repassar para as empresas”, relatou.
A expectativa das intuições parceiras do projeto Gestão da Inovação é de que, ao final das atividades, as empresas apresentem aumento de, no mínimo, 15% de maturidade em gestão da inovação. Entretanto, alguns resultados já podem ser observados de imediato, como é o caso da empresa de refrigeração Sermag. “Com a participação no projeto, nós vimos a necessidade de inovar nos processos e começamos a obter resultado nos nossos serviços. Já implementamos ideias simples, que observamos em outras empresas e que poderiam ser eficazes para nós. E o melhor, inovações que não geraram custos. Isso já é resultado do pouco tempo de projeto e sei que, até o final, teremos muitas outras evoluções”, contou a gerente, Magna Braga.
Diretor da Fibra Graciomário de Queiroz