Pesquisas apontam aumento de expectativas no setor da construção

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Agência CBIC

 

O setor da indústria da construção mostra sinais de recuperação. Sondagem da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Confederação Nacional da Indústria, divulgada nesta segunda-feira (28) apontam melhoria nos indicadores de condições financeiras, intenção de investimento e expectativas por parte dos empresários.

 

Desde outubro os resultados demonstram aumento de otimismo e confiança. No último trimestre de 2018, o índice de condições atuais superou a linha divisória de 50 pontos, o que não acontecia desde 2014. A mudança acompanha o movimento mais promissor dos indicadores de confiança e expectativas.

 

O estudo destaca, no entanto, que os indicadores relacionados à produção – nível de atividade, emprego e utilização da capacidade operacional – permanecem ruins. Entretanto, há uma sazonalidade forte no setor de construção que mostra enfraquecimento das atividades no meio e fim do ano, o que pode justificar o pior resultado desses indicadores, quando comparados com os demais.

 

Todos os indicadores de expectativas melhoraram e ultrapassaram a linha divisória de 50 pontos, indicando otimismo. A intenção de investimento também aumentou, registrando 38 pontos em janeiro, o maior valor em 4 anos.

 

O índice de confiança do empresário da indústria da construção (ICEI-Construção) mostra aumento expressivo de confiança do setor, superando em 10,6 pontos a média histórica e atingindo 63,7 pontos em janeiro. Todos os indicadores que compõem o ICEI-Construção contribuíram para o resultado positivo.

 

Veja a pesquisa na íntegra.

 

Estudo da FGV reforça aumento no otimismo de empresários

 

Outra sondagem da construção também divulgada hoje foi a da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que reforça a visão otimista por parte dos empresários da construção. O Índice de Confiança da Construção (ICST) ficou estável em janeiro, permanecendo em 85,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST avançou 1,2 ponto, chegando a quinta alta consecutiva.

 

Entretanto, em janeiro, os componentes da confiança do segmento de Edificações evoluíram em direções opostas, o que levou a um recuo de 6,3 pontos da diferença entre o IE e ISA. A diferença atual (12,8 pontos) representa o menor nível desde novembro de 2016 (12,4), resultado da melhora na percepção dos empresários do mercado imobiliário em relação ao momento atual.

 

Veja o estudo na íntegra.

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