No pré-pandemia, venda de imóveis do DF manteve desempenho positivo

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Assessoria de Comunicação Social da Ademi-DF e do Sinduscon-DF

O mercado imobiliário do Distrito Federal registrou indicadores positivos no volume de lançamentos e vendas durante o mês de fevereiro, quando comparado a janeiro de 2020: resultados da última rodada do Indicador de Velocidade de Vendas (IVV) registram taxa de 6,7%. No mês que antecedeu a eclosão da pandemia pelo novo coronavírus no Brasil, houve o lançamento de 156 novas unidades, 13,8% acima do mês anterior, e foram vendidas 189 unidades residenciais no DF, 12,5% mais que o observado em janeiro.

“Esses resultados reforçam que o mercado imobiliário vinha se recuperando, com sinais de crescimento e redução dos estoques”, avalia Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI-DF). Para ele, os impactos da pandemia sobre o setor deverão ser mapeados na próxima edição da pesquisa, que avaliará o desempenho no mês de março. 

“Nos parece natural que haja alguma retração, pois em meio ao distanciamento social e as incertezas geradas pela epidemia as pessoas adiam a decisão e a iniciativa de comprar um imóvel”, sinaliza Aroeira. “No mês anterior à crise do Coronavírus, vemos que o setor continua em crescimento, com unidades lançadas e boa velocidade de vendas, confirmando a tendência apontada em 2019”, avalia Adalberto Valadão Júnior, vice-presidente do Sinduscon-DF.

Para o presidente da ADEMI DF, as medidas de estímulo à economia anunciadas pelo BRB e pela Caixa Econômica Federal, com foco no mercado imobiliário, podem atenuar as perdas e criar as condições para uma recuperação mais rápida do setor nos próximos meses. O adiamento da compra, explica, deve criar uma demanda reprimida por imóveis no pós-pandemia.

“O imóvel continua sendo um sonho importante do cidadão e uma opção segura para o investidor. Além disso, nosso setor é um grande empregador e terá papel decisivo para a retomada da economia em todo o país e, também, no DF”, afirma Aroeira. “Sentiremos algum impacto no período de quarentena, mas estamos confiantes de que a retomada será rápida, assim que a circulação de pessoas voltar ao normal”, diz Adalberto.

Redução de estoque – O IVV acompanha o desempenho do mercado imobiliário do Distrito Federal. Iniciativa da Ademi-DF em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), a pesquisa é realizada pela Opinião Informação Estratégica. A coleta de dados é mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do mercado. 

Em fevereiro, foi registrado o lançamento de três novos empreendimentos, nas regiões administrativas do Noroeste e de Águas Claras. As regiões que tiveram maior volume de vendas foram Santa Maria (31,2%), Noroeste (25,4%) e Planaltina (16,4%), respectivamente. Segundo a pesquisa, 90,5% dos imóveis vendidos estão em obra. Em fevereiro, o mercado imobiliário acumulou 2.802 unidades ofertadas, 1,1% menos que o observado em janeiro. 

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