Assessoria de Comunicação Social da Ademi-DF e do Sinduscon-DF
O mercado imobiliário do Distrito Federal disparou em novembro, confirmando a expectativa de recuperação do setor. Resultado da última rodada do Indicador de velocidade de Vendas (IVV) traz o maior índice registrado em cinco anos de monitoramento: no segmento residencial, o IVV alcançou 10,9%, crescimento de 37% em relação a outubro. Houve crescimento nos demais parâmetros mensurados: de janeiro a novembro de 2019, foram ofertadas 2.463 unidades e lançadas 2.903 unidades novas. No mesmo período, foram lançados 30 novos empreendimentos, mais que o dobro do registrado em todo o ano de 2018.
“O mercado imobiliário deu uma arrancada expressiva em novembro e registrou uma alta histórica, movimentando todos os segmentos do setor”, diz Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF). “Esses resultados comprovam a tendência de expansão do mercado e o resgate do otimismo do comprador. 2020 tem tudo para ser um ano ainda mais positivo para a incorporação no DF”. Estimativas da entidade indicam que o mercado imobiliário fechará 2019 com resultado de R$ 2,5 bilhões. A expectativa é por um crescimento de 30% em 2020.
“O excelente Índice de Velocidade de Vendas de novembro, o maior da nossa série histórica, demonstra que o setor está voltando à potência de antes. 2020 promete ser um ano ainda melhor, o mercado espera novos lançamentos imobiliários, ainda mais vendas e um gradativo aumento nos preços dos imóveis, represados há algum tempo”, ressalta Adalberto Júnior, vice-presidente do Sinduscon-DF.
O volume de venda de imóveis cresceu 23% em novembro, comparado ao mês anterior. De janeiro a novembro de 2019 foram comercializadas 2.453 unidades residenciais no DF. Nesse período, a velocidade de vendas de imóveis em obra foi cerca de 4 vezes maior que a registrada para imóveis prontos. “Essa é uma demonstração da confiança do consumidor na própria capacidade de honrar compromissos futuros, apostando em unidades que estão em construção”, diz o presidente da Ademi-DF.
O IVV acompanha o desempenho do mercado imobiliário. Iniciativa da Ademi-DF em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), com apoio do SEBRAE-DF, a pesquisa é realizada pela Opinião Informação Estratégica. A coleta de dados é mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do DF – em novembro, 29 empresas participaram da pesquisa.
A última rodada do levantamento mostra uma queda de 10% no número de unidades residenciais disponíveis no mercado: em novembro esse indicador atingiu o seu menor valor na série histórica, com 2.463 unidades, mantendo a trajetória de redução do estoque de imóveis disponíveis para venda. “A oferta de imóveis no Distrito Federal chegou ao seu mínimo histórico e esse é um bom momento para compra. Com a redução dos estoques, a tendência é de valorização”, diz Eduardo Aroeira.
Na avaliação do presidente da ADEMI-DF, outras variáveis tornam a compra de imóvel um bom negócio. Segundo ele, a combinação da inflação controlada com a queda continuada nas taxas de juros e uma maior oferta de crédito cria um ambiente positivo tanto para o comprador quanto para o empreendedor. “As condições de financiamento melhoraram, com juros mais baixos e novas linhas de crédito para o consumidor”, frisa Aroeira. “Quem estiver planejando, deve aproveitar”.
Em novembro, a região administrativa de Santa Maria liderou na venda de imóveis, com 42% de participação. Planaltina e Noroeste ocupam as posições seguintes, com 18,6% e 17,8% de participação, respectivamente. Noroeste e Águas Claras lideram a oferta de imóveis no período, com 25,8% e 25,5% de participação, respectivamente.