Assessoria de Comunicação da Cbic
Os indicadores de nível de atividade e de expectativas de novos empreendimentos, bem como os de compra de insumos e matérias primas e de emprego têm mantido tendência de melhora desde janeiro deste ano no setor da construção. É o que demonstra a Sondagem Indústria da Construção de julho, divulgada nesta segunda-feira (22/08), pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção e Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Desde janeiro deste ano, observa-se uma melhora significativa da percepção do empresário da construção em relação ao seu nível de atividade econômica, apesar dela ainda se encontrar abaixo do usual. “Esse resultado se deve a sinais de alinhamento entre o Executivo e o Legislativo, que tem gerado uma percepção de confiança aos empresários do setor”, destaca o presidente da Cbic, José Carlos Martins.
Os índices de expectativa do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços variaram 8,7 pontos e 7,7 pontos entre janeiro e agosto/2016, respectivamente. Na mesma base de comparação, os indicadores de expectativa de compras de insumos e matérias primas e do número de empregados variaram 8 pontos e 6,5 pontos, respectivamente. Os índices de expectativas variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam expectativa em queda.
Os índices de evolução da atividade e do número de empregados acumularam alta no ano de 9,0 e 6,7 pontos e atingiram em julho 42,3 pontos e 39,7 pontos, respectivamente.
Já o indicador do nível de atividade efetivo/usual cresceu de janeiro a julho 2,3 pontos, sendo que de junho para julho 1,6 ponto. Entretanto, permanece abaixo da linha de 50 pontos, em 28,8 pontos, o que é considerado abaixo do usual para o mês.
A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) passou de 56% em janeiro para 57% em julho. Apesar desse aumento, a UCO ficou 8 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês.
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