Assessoria de Comunicação da Cbic
O Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,5 pontos em janeiro de 2017, atingindo 74,5 pontos. Para a coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Ana Maria Castelo, a melhora das expectativas, combinada a uma percepção menos negativa sobre a situação atual, contribuiu para que a confiança da construção registrasse em janeiro a maior alta mensal da série. “Ainda assim não é possível apontar o fim do ciclo recessivo no setor, pois o aumento da confiança continua amparado muito mais nas expectativas do que na melhora de fato dos negócios. Vale notar que a carteira de contratos das empresas encontra-se em um patamar muito baixo”, ressaltou Ana Castelo.
De acordo com a Sondagem da Construção, a alta do ICST em janeiro foi determinação pela evolução favorável de seus dois componentes. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) aumentou 1,5ponto, alcançando 65,3 pontos, influenciado pelo indicador que mede a situação atual dos negócios, com alta de 1,5 ponto. O Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 3,4 ponto, para 84,0 pontos. Dentre os quesitos que compõem o IE-CST, as perspectivas para a demanda nos próximos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para o crescimento no mês, com aumento de 3,9 pontos na margem. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 0,7 ponto percentual, alcançado 63,8%, resultado insuficiente para compensar o recuo de dezembro (1,1 ponto).