Fibra é o ponto de partida da Caravana 2019 – FCO Itinerante

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Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra
Texto: Samira Pádua
Foto: Victor Hugo Pessoa/Sistema Fibra

 

A Caravana 2019 – FCO Itinerante começou pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra). Nesta quarta-feira (19) e na segunda-feira (24), em um posto de atendimento avançado no 1º andar da Federação, um gerente de relacionamento com pessoa jurídica do Banco do Brasil está à disposição para fornecer a empresários orientações sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e iniciar novas operações. O atendimento é das 10 às 17 horas.

 

A caravana é organizada pelo governo local e pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), em parceria com as instituições financeiras que administram o fundo e com o Sebrae-DF. No dia 27, a programação será no Plano Piloto. O objetivo do FCO Itinerante é tirar dúvidas dos empresários sobre as linhas de crédito disponíveis e estimular a captação dos recursos pelo Distrito Federal.

 

O evento que marcou o início da Caravana 2019 – FCO Itinerante foi na tarde dessa terça-feira, dia 18, no auditório da Fibra, que ficou lotado. Empresários ouviram representantes da Sudeco e das três instituições financeiras que operam com o fundo: Banco do Brasil, Banco de Brasília (BRB) e Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob). O Banco do Brasil trabalha opera com pequenas, médias e grandes empresas. O BRB e o Bancoob, apenas com aquelas de menor porte, que faturam até R$ 16 milhões por ano.

 

Houve, ainda, uma apresentação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), parceiro da caravana. A instituição oferece consultoria para confecção do plano de negócios que precisa ser apresentado aos bancos.

 

Para o coordenador do FCO na Sudeco, Jader Verdade, a caravana aproxima o setor produtivo dos administradores do fundo. “É fundamental para divulgar o FCO ao setor produtivo e para que os recursos sejam efetivamente gastos, gerando emprego, renda e desenvolvimento”, disse.

 

O valor do FCO previsto para o DF e para os municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) em 2019 é R$ 703,2 milhões — os recursos são liberados gradativamente. De acordo com a Sudeco, já foram liberados R$ 287,8 milhões, dos quais R$ 147,1 milhões foram utilizados.

 

Na cerimônia, o diretor em exercício de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos da Sudeco, Raimundo Veloso, lamentou a baixa utilização dos recursos pelo Distrito Federal e disse que a parceria com o governo do Distrito Federal busca “desatar os nós que ainda impedem o acesso dos empresários brasilienses ao fundo”.

 

A secretária-adjunta de Planejamento, Adriane Lorentino, da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, lembrou que a baixa utilização do fundo pelo DF impactou a distribuição de recursos. “No ano passado, o DF tinha 19% do montante; hoje, estamos com 10%”, disse. Em 2018, a Portaria nº 333, do Ministério da Integração Nacional, orientou que a previsão dos recursos disponíveis para aplicação neste ano levasse em consideração a distribuição histórica das aplicações. Em setembro haverá uma reprogramação dos valores entre as unidades da Federação contempladas.

 

A Fibra foi representada no evento pelo diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Graciomário de Queiroz. “Ao falar de desenvolvimento no DF, é importante destacar três eixos: ter empresários empreendedores e compromissados com o desenvolvimento econômico, determinação política dos governantes e recursos financeiros disponíveis para investimentos no setor privado com taxas de juros compatíveis”, elencou.

 

O que é o FCO

 

O fundo foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 7.827/1989. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, por meio da execução de programas de financiamento para os setores produtivos. Segundo a Sudeco, de 1989 a 2018, foram contratados R$ 7,5 bilhões em operações no DF pelo fundo.

 

Por meio de financiamentos com pagamento a longo prazo, empresas ou empreendimentos rurais podem solicitar recursos para iniciar, ampliar ou modernizar atividades produtivas na região, como adquirir equipamentos e insumos ou formar estoques de venda.

 

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