Feirão da Casa Própria terá 5.620 imóveis, quase 50% a menos do que em 2014 – Correio Braziliense

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O número de expositores também caiu, de 130 no ano passado, para 53 este ano, entre construtoras e correspondentes imobiliários
 
Rodolfo Costa
 
O tradicional Feirão da Caixa em Brasília começa hoje cercado de dúvidas. A instituição financeira, que recentemente alterou regras dos financiamentos com recursos da poupança, vai apostar na oferta de imóveis do Minha Casa, Minha Vida e de operações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) — com valores máximos de R$190 mil — para evitar uma tragédia no fechamento de negócios. Diferentemente dos eventos anteriores, a 11ª edição apresentará 5.620 imóveis, quase 50% a menos do que no ano passado. O número de expositores também caiu, de 130 no ano passado, para 53 este ano, entre construtoras e correspondentes imobiliários.
 
Apesar de as linhas de financiamento para habitação popular não terem sofrido alteração nas regras, o cenário econômico é um desafio para a conclusão das vendas. Diante do alto endividamento das famílias e da inflação resistente, a concessão de crédito está mais restrita do que em anos anteriores. Para o vice-presidente da Indústria Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Adalberto Júnior, os consumidores deverão enfrentar mais dificuldade para ter financiamento aprovado.
 
“Hoje, o que existe é uma análise um pouco mais cuidadosa. Mas, quem procura um empreendimento e não tem essa restrição, encontrará boas oportunidades”, avaliou. Na atual conjuntura, ele prevê números mais tímidos para este evento em relação ao do ano passado. Em 2014, o Feirão recebeu 35 mil pessoas e movimentou R$ 1,15 bilhão em 6.167 contratos. “Sem a presença de outros tipos de imóveis do mercado, o público será menor e o volume de vendas também”, analisou Júnior.

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