ENSE debate nova legislação trabalhista e futuro do trabalhador do setor

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Vinícius Lopes
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Logo após a abertura oficial do Encontro Nacional dos Seconcis (ENSE), nesta quinta-feira (26), evento seguiu para ciclo de palestras, realizadas no auditório do Sinduscon-DF.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra, em sua palestra sobre Os Impactos da Nova Legislação Trabalhista na Construção Civil, foi incisivo ao dizer que a reforma trabalhista é de suma importância para o setor. “A reforma foi modernizadora para os trabalhadores, trouxe legislação para quem não tinha, com a tecnologia ao seu favor, usando até mesmo o teletrabalho, que pode ser realizado em qualquer parte do mundo”, destacou.

Ives Gandra explicou que estão sendo feitas correções na reforma trabalhista e alguns pontos serão retomados para discussão. “Será fundamental aprofundar, também, na reforma sindical. Estamos estudando formas de manutenção dos sindicatos, com receitas justas”, destacou. Para o ministro, somente os sindicatos que, de fato, prestam serviços e trabalham conseguirão prosseguir.

E quanto ao futuro do trabalhador diante das inovações tecnológicas?

Dionyzio Klavdianos, presidente do Sinduscon-DF, ministrou palestra, trazendo reflexões sobre a evolução do trabalho no setor da construção civil. “Eu presenciei a época em que os trabalhadores levavam suas marmitas para o canteiro de obras e esquentavam no próprio local. Ainda que em obras formais, trabalhavam de chinelo. Levando em conta o atual mercado, legalizado, essa indignidade não existe mais”, pontuou.

Durante sua palestra, Klavdianos relembrou sobre o projeto Construção 2030, idealizado pela CBIC em parceria com o Senai Nacional, que tem o objetivo de projetar o futuro da construção civil. Ele afirmou que é preciso estar preparado para acompanhar o mercado de trabalho, para que a construção civil não fique para trás. “Já é uma realidade que, no futuro, se tenha robôs construindo paredes, impressão 3D, automação e robótica”, reforçou.

Case Seconci-DF

O terceiro e último assunto debatido, na manhã do primeiro dia do Ense, foi o Case Seconci-DF, ministrado pelo gerente geral do Seconci-DF, Leonardo Milazzo. O palestrante utilizou-se da fábula da águia e a galinha para ressaltar que o trabalho realizado pelo Seconci não é como o de uma galinha que fica presa em seu galinheiro, mas, sim, de uma águia que alcança voos maiores.

Milazzo elogiou o trabalho feito pela equipe da entidade no DF e destacou os trabalhos realizados nos diversos segmentos: odontologia, assistência social, psicologia, dentre outros. O palestrante encerrou sua participação comentando sobre a satisfação que é poder ajudar o próximo. “Ninguém é tão rico que não possa receber, como ninguém é tão podre que não possa dar”, concluiu.

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