Empresas podem adotar o BIM logo que quiserem, diz líder do projeto de disseminação do modelo

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 Assessoria de Comunicação da Cbic 

“Se uma empresa quiser usar o Building Information Modeling (BIM) amanhã, já é possível”, disse o líder do projeto de disseminação desse modelo de gestão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Sanchez. O projeto de disseminação do BIM conta com a correalização do Senai Nacional. O BIM é uma tecnologia que reduz os custos, o tempo de obra, facilita a identificação de problemas e serve como ferramenta de combate à corrupção. 

Em apresentação no 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil (Enic), em Brasília, nesta quinta-feira, Sanchez mostrou os benefícios da ferramenta e informou que há cerca de 20 empresas no Brasil que atuam no desenvolvimento de softwares BIM. 

Representantes das três maiores companhias estiveram no Enic. O diretor geral da Graphisoft Brasil, Miguel Krippahl, a diretora de Novos Negócios da Trimble, Fátima Gonçalves, e o gerente Técnico de Contas da Autodesk, Fabio Gomes, debateram sobre a tecnologia com empresários do ramo de construção civil. 

“Fico muito feliz quando a gente acerta. Essa questão de aproximar os fornecedores e abrir espaço na comissão não é uma situação convencional. Entendemos que, nesse caso, o BIM é mais complexo. E tínhamos que trazer os professores”, comentou o presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da Cbic, Dionyzio Klavdianos. 

Pesquisa divulgada por Sanchez apontou que a grande maioria das empresas que já usam BIM em cinco Estados (Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Amazonas e Maranhão) optaram pelos softwares das três companhias que foram ao Enic. O levantamento foi feito com base em dados colhidos nos cinco roadshows estaduais – para disseminar a implementação do modelo – já realizados. Há pelo menos mais cinco desses eventos previstos. 

“Há, sim, um aumento da procura, em geral, devido aos roadshows”, afirmou Fátima. Ela reconheceu que um momento de crise é uma barreira para a adoção do BIM, mas frisou que os softwares são acessíveis. Gomes lembrou que o BIM não deve ser usado apenas em grandes obras: “É também para pequenas construtoras e incorporadoras”. 

E Krippahl rebateu argumentos que impediriam a implementação do modelo de gestão, como dificuldade de manuseio, treinamento, hardware e preço. Ele ressaltou que o custo é baixo e negou a complexidade do software. “Eu sou português e consigo usar”, descontraiu. 

O 89° Encontro da Indústria da Construção (Enic) é uma promoção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e uma realização do Sinduscon-DF. As reuniões técnicas das Comissões, Fóruns e Banco de Dados da Cbic contam com a correalização do Senai Nacional e Sesi Nacional.

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