Construção contribui com a criação de empregos formais, mas saldo ainda é insuficiente para o setor

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Agência Cbic

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Os mais recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho, mostram que, em março de 2018, a construção civil contribuiu positivamente com a criação de empregos formais no Brasil e gerou 7.728 postos. Apesar de ser um alento para o setor, o resultado ainda é bastante tímido diante da perda de mais de 1 milhão de vagas nos últimos quatro anos. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, reforça a importância do fortalecimento do setor para a recuperação econômica do País. "O Brasil só crescerá com sustentabilidade quando a construção civil voltar a ser o maior gerador de empregos", afirma. Atualmente, o setor conta com aproximadamente 2 milhões de empregados com carteira assinada.
 
A recuperação do emprego formal no setor da construção – o terceiro melhor resultado entre os setores econômicos pesquisados –, ainda com alternância de saldos mensais positivos com negativos, mostra, no acumulado do ano, saldos positivos disseminados por todo o País. A região Norte a única que acumula resultado negativo em todas as bases de comparação (mensal, anual e 12 meses anteriores) em março.
 
Até o momento, no total de 2018, a construção gerou 21.209 postos de empregos formais, o que representa um crescimento de 1% do estoque de trabalhadores do setor – resultado contrário ao observado no mesmo período de 2017, quando haviam sido eliminadas 21.149 vagas. No acumulado dos últimos doze meses, ainda se registra uma perda de 64.119 postos. Já o Brasil, pelo terceiro mês consecutivo, registrou criação de empregos formais. No ano, já são 204.064 novas vagas.

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