Construção civil segue em queda e impacta negativamente o PIB

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Assessoria de Comunicação da Cbic

Cbic alerta para a gravidade do cenário e cobra medidas para reaquecer o setor 

Dirigentes e empresários da construção civil demonstram preocupação com o novo resultado negativo do setor, que puxou para baixo o Produto Interno Brasileiro (PIB), corroborando seu papel fundamental na recuperação da economia brasileira. Dados divulgados pelo IBGE nessa sexta-feira (1º/09) colocam a construção como destaque negativo no desempenho da economia e tornam ainda mais claro que, quando esse setor não vai bem, compromete o conjunto da economia: no primeiro semestre de 2017, o setor teve queda de 6,6%; comparado ao mesmo trimestre de 2016, a retração foi de 7%; nos 12 meses anteriores a junho de 2017, a construção recuou 5%.

“Nosso setor passou do limite da sobrevivência”, afirma José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). “Os dados do IBGE formalizam o aprofundamento continuado das perdas que observamos no nosso dia a dia. É preciso tomar medidas urgentes e efetivas para reanimar o setor”, acrescentou. 

Segundo ele, os empresários do setor têm enfrentado dificuldades intransponíveis no acesso ao crédito e ao financiamento, não apenas para lançamentos, mas principalmente para executar projetos em andamento. Outro fator com impacto negativo sobre a construção é o ambiente de insegurança jurídica, especialmente no mercado imobiliário, que acumula prejuízos significativos decorrentes do aumento na incidência do distrato. “Temos discutido diversas iniciativas para reaquecer o setor, mas acesso ao crédito e segurança jurídica são decisivos para superarmos esse momento”, avisa Martins.

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