Construção civil representa 6,2% do PIB Brasil

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Patrícia Figuerêdo
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Fibra apresenta balanço completo do setor em evento no Sinduscon-DF

A construção civil tem grande representatividade na economia, tanto do DF quanto do Brasil. Dados apresentados pelo assessor especial da Fibra, Diones Cerqueira, na manhã desta terça-feira (14), durante o lançamento do Sicoob Crédito Imobiliário, confirmam a máxima.

Segundo Cerqueira, o PIB do Brasil é de R$ 5,7 trilhões. Deste, a construção civil responde por 6,2%. Já o DF tem o PIB de R$ 197,4 bilhões, sendo 3,9% representado pelo setor.  

Em termos de estabelecimentos (dado que inclui empresas e filiais), no Brasil, a construção civil conta com 176 mil estabelecimentos, o que representa 34% do total da indústria. Em termos de emprego, o segmento gera 2,6 bilhões de vagas, 24% do total.

O DF, como 7ª economia do país, conta com 53,4 mil pessoas empregadas. Num comparativo entre dezembro/2015 e dezembro/2016, o setor eliminou 15 mil empregos. “Já chegamos a empregar 90 mil pessoas. Ou seja, quase 40 mil perderam o emprego nos últimos anos”, destacou Cerqueira.

Na geração de riqueza na construção, por segmento, no Brasil, a área de construção de edifícios tem o maior potencial encadeador do setor na economia. Segundo dados apresentados, ela possui um valor agregado de R$ 74 bilhões, seguida das obras de infraestrutura, com R$ 65,5 bilhões, e serviços especializados, R$ 39,4 bilhões.

É possível perceber uma tendência semelhante, quando trata-se do DF, sobre a construção de edifícios como principal segmento dentro do setor. Cerqueira ressaltou que a construção de edifícios abrange 51% dos estabelecimentos e gera 52,6% dos empregos. Já a área de infraestrutura, 10% dos estabelecimentos e 21% dos empregos. Os serviços especializados correspondem a 38,8% dos estabelecimentos e 20% dos empregos.

Sinais de retomada

Para Cerqueira, apesar do atual cenário, o ritmo de queda no setor vem perdendo força.“Estamos tentando minimizar as perdas na economia. Para o 4º trimestre/2016, especialistas apostam que, ao invés de -4,4%, deva cair entre -2 ou -2,8%. Ainda negativo, mas já um sinalizador”, defendeu.

A inflação associada ao crédito reduziu de 10,67% para 6,29%. Este número converge para a meta superior que o governo estabeleceu: 4,5% (2 pontos percentuais para cima ou para baixo). “Esse indicador é importante, porque ele sinaliza que o governo pode flexibilizar as taxas de juros básicas da economia. Assim, o crédito fica mais atrativo”, afirmou.

Ao final, o assessor especial da Fibra apontou as expectativas para 2017. Na economia brasileira, estima-se crescimento de 0,5%. Já na Indústria da Construção, 1%. A taxa nominal de juros (Selic) deve ser de 10,75%; inflação de 5,5% e taxa de desemprego, 12,4%.

Cerqueira acrescentou que o mercado está apostando e os pontos abordados têm reflexo neste comportamento. Segundo ele, o cenário funciona como uma cadeia: “Eu tomo uma decisão positiva, daí a economia toda fica positiva”, frisou.

Perfil do setor da construção civil, levando como critério o emprego:

Brasil

Micro empresas (75,7%)
– até nove empregos, quase 15,8% do total de empregados.

Pequenas empresas (19,5%)
– entre dez e 49 empregos, 27,1% do total de empregados.

Médias empresas (4,1%
) – entre 50 e 249 empregados, 27,7% do total de empregados.

Grandes empresas (0,7%)
– 250 empregados ou mais, 29,4% do total de empregos do setor.

Distrito Federal


Micro empresas (76,7%)
– até nove empregos, 16% do total de empregados.

Pequenas empresas (18,2%)
– entre dez e 49 empregos, 25% do total de empregados.

Médias empresas (4,4%)
– entre 50 e 249 empregados, 29,5% do total de empregados.

Grandes empresas (0,8%)
– 250 empregados ou mais, 29,5% do total de empregos.

*Os dados apresentados são de vínculos ativos em 31/12/2015.

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