Cerca de 80 empresários participam da Caravana FCO na Fibra

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Assessoria de Imprensa do Sistema Fibra

A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) recebeu na noite dessa quinta-feira, 10 de maio, a Caravana do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Foi uma oportunidade para industriais tirarem dúvidas sobre as linhas de crédito disponíveis para o segmento, como o FCO Programa de Desenvolvimento Industrial, o FCO Ciência, Tecnologia e Inovação e o FCO Capital de Giro.

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Cerca de 80 empresários compareceram ao encontro, realizado pelo Banco do Brasil, administrador do fundo, em parceria com a Secretaria de Estado de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia do DF. Em 2018, os recursos para o DF são de R$ 1,8 bilhão.
 
Na abertura do encontro, o 1° vice-presidente da Fibra, Elson Póvoa, manifestou a preocupação em relação às taxas de juros, que desde março não são mais fixas, e aos requisitos exigidos pelo Banco do Brasil para a liberação dos recursos. “Eu temo que, neste ano, aconteça o que vem acontecendo todos os anos: que o setor produtivo não consiga aplicar a totalidade dos recursos federais disponíveis para a nossa região”, disse. Em 2017, foram repassados ao DF R$ 957 milhões, dos quais apenas R$ 470 milhões foram utilizados. A indústria captou 4,4% desse montante, que representa R$ 20 milhões.
 
O superintendente regional de Varejo de Taguatinga da instituição financeira, Marcos da Costa Araujo, fez uma apresentação sobre o fundo, detalhando regras e prazos. Ele afirma que o banco vem trabalhando para diagnosticar os problemas enfrentados pelas empresas e para aprimorar a gestão do FCO. “Cada pessoa tem uma demanda específica e precisa de solução especifica. Vamos nos reunir outras vezes com os empresários para falar sobre o tema”, afirma. “Nós sabemos as dificuldades para aprovação de projetos e assumimos nossa responsabilidade, não só de processar as propostas, mas de fomentar o empreendedorismo.”
 
Depois da apresentação, os participantes puderam fazer perguntas ao representante do Banco do Brasil e conversar com gerentes da instituição financeira. O empresário da construção civil Guilherme Coelho foi um dos que aproveitaram para tirar dúvidas. Ele utilizou o FCO Capital de Giro em 2014. Os recursos contribuíram para o desenvolvimento dos negócios e agora, em 2018, ele busca seu segundo financiamento, desta vez para finalizar a obra de uma usina fotovoltaica na área rural de Planaltina. “Nosso projeto foi aceito na primeira consulta e recebemos o ok para começar a investir, mas precisamos acelerar a liberação do dinheiro para que o estudo de viabilidade do empreendimento não seja prejudicado”, explica o sócio-diretor da Kozcoe Engenharia.
 
 
Desenvolvimento regional

O secretário de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia do DF, Antônio Valdir Oliveira, participou da Caravana FCO na Fibra. Ele ressaltou a necessidade de aproximar o setor produtivo do Banco do Brasil, considerando que as empresas são as grandes responsáveis pelo desenvolvimento: “O setor público, sozinho, não responde mais. Nós temos uma indústria pujante e de valor agregado, e um consumidor diferenciado. Precisamos aproveitar essa oportunidade e gerar negócios”.
 
A aplicação mais equilibrada dos recursos entre as unidades federativas, para que haja desenvolvimento sustentável em toda a Região Centro-Oeste, foi defendida pelo diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Graciomário de Queiroz. “Essa missão deve ser encarada como um desafio. Temos de achar mecanismos para equilibrar essa conta. Só assim poderemos promover o crescimento e a geração de renda”, disse, ao lembrar que o DF tem o maior número proporcional de desempregados do Brasil.
 
Sobre o FCO

Foi criado na Constituição de 1988 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, composta pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Por meio de financiamentos com pagamento a longo prazo, empresas ou empreendimentos rurais podem solicitar recursos para iniciar, ampliar ou modernizar atividades produtivas na região, como adquirir equipamentos e insumos ou formar estoques de venda.

Quais são os programas e as linhas de financiamento?

 
FCO Empresarial
 
Desenvolvimento Industrial
 
Infraestrutura Econômica
 
Desenvolvimento do Turismo Regional
 
Desenvolvimento dos Setores Comercial e de Serviços
 
Ciência, Tecnologia e Inovação
 
FCO Rural
 
Desenvolvimento Rural
 
Agropecuária Irrigada
 
Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural (Convir)
 
Conservação da Natureza e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (FCO Verde)
 
Retenção de Matrizes na Planície Pantaneira
 
Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e da Pesca
 
Adequação do Sistema de Produção Pecuário na Região de Fronteira (LEC)
 
Pronaf (inclusive Reforma Agrária)
 
 
Como o financiamento pode ser utilizado?
 
É possível financiar até 100% dos bens, a depender do porte e da região em que se encontra o empreendimento. Os recursos também podem ser utilizados como capital de giro associado ao investimento.
 
 
Quais são as taxas de juros?
 
Para o FCO Empresarial, as taxas de juros variam de 6,75% a 10% ao ano, de acordo com o porte e o faturamento. Para o FCO Rural, as taxas são de 5% e 8,50% ao ano.
 
 
Qual é o prazo de pagamento?
 
Os prazos podem chegar a 20 anos (incluída carência de três meses até, no máximo, de cinco anos), determinados em função do projeto do cliente, de sua capacidade de pagamento e da linha de financiamento utilizada.
 
Para mais informações sobre o FCO, acesse a cartilha do Banco do Brasil.
 
Veja mais fotos da caravana FCO no link.

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