Agência CBIC
No Rio de Janeiro (RJ), os presidentes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levi, trataram nesta quinta-feira (13) das condições de acesso a financiamentos da instituição. O diálogo convergiu sobre projetos semelhantes que as duas entidades vêm desenvolvendo e rendeu uma agenda para o desenvolvimento das pautas nas próximas semanas.
Segundo Martins, as duas entidades discutiram formas de ampliar a liberação de crédito para pequenas e médias empresas da construção civil, a fim de contribuir para a ampliação do número de negócios de infraestrutura, com a participação de companhias com esse perfil.
A inserção destas companhias em projetos de infraestrutura está em um estudo elaborado em uma parceria da CBIC com a Confederation of International Contractors’ Associations (CICA).
“Precisamos muito valorizar as empresas nacionais. Precisamos muito colocá-las dentro desse ambiente de negócios”, afirmou Martins, na sede do BNDES, ao fim do encontro, que contou com outros executivos do banco, entre eles a diretora de Governos e Infraestrutura, Karla Bertocco.
Por parte da CBIC, também participaram o seu vice-presidente da área de Infraestrutura, Carlos Eduardo Lima Jorge, e a gestora dos projetos de Infraestrutura, Denise Soares, além do economista João Gualberto Coutinho Rocha e do especialista em concessões e PPPs (parcerias público-privadas), Fernando Vernalha, ambos consultores da Câmara.
Martins também entregou a Joaquim Levi o documento ‘Construção: 1 milhão de empregos já’, elaborado pela CBIC com propostas para destravar o investimento no Brasil e gerar postos de trabalho no setor.
Durante o encontro, Lima Jorge falou sobre o trabalho que a CBIC vem desenvolvendo para estimular o compliance nas empresas do setor como um instrumento altamente necessário para inserção dessas empresas de uma forma mais competitiva no mercado.
“O que nos deixou muito animados hoje foi a convergência muito grande das opiniões sobre a questão de crédito, de financiamento, de compliance, de apoio a municípios e além disso, a definição de um traçado e um seguimento de uma série de ações que vão nos deixar mais próximos do BNDES”, reforçou o vice-presidente.