Arquitetos e urbanistas discutem a crise hídrica no DF, amanhã (30), em seminário

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Assessoria de Comunicação do CAU-DF

Março é o mês em que se comemora o Dia Mundial da Água (22) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-DF) reforça a importância de gerar soluções e alternativas para enfrentar a pior crise hídrica no Distrito Federal em anos. Investir em obras estruturantes (barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração), necessárias para captação de água dos mananciais, tratamento e distribuição à população ajudará a longo prazo. No entanto, de nada adianta investimentos em infraestrutura urbana se não houver políticas públicas que estabeleçam a proteção e a recuperação de mananciais e nascentes. 

Para discutir sobre esse assunto, o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF), em parceria com o CAU-DF, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-DF) irão discutir o assunto durante o III Seminário Águas Acima – Presente e Futuro das Nascentes, amanhã, 30 de março, na sede do instituto.

No evento, arquitetos e urbanistas, advogados, geógrafos, engenheiros e a sociedade civil irão apresentar novas tecnologias alternativas de utilização da água e produção de energia, além de tratar de um assunto bastante recorrente e preocupante: o uso e a ocupação irregular da terra e do solo, que acarretam em prejuízos às nascentes e aos mananciais e, consequentemente, à captação e ao abastecimento locais. “É preciso investir não apenas em tecnologias que irão reverter as perdas de água nos processos de produção e distribuição, mas também prever incentivos ao reuso da agua por parte dos grandes consumidores, como os setores agrícola e industrial”, alerta o presidente do CAU-DF, Alberto de Faria.  

Quanto as invasões a áreas ambientais que abrigam nascentes importantes para o abastecimento de água no DF, o arquiteto e urbanista Alberto de Faria lembra dos prejuízos causados por conta da remoção da vegetação que filtra e protege essas fontes aquíferas. “A resposta a tanto descaso seria a recuperação das margens de rios e cursos de água ocupados desordenadamente pela população”, citou o presidente do conselho. 

O III Seminário Águas Acima – Presente e Futuro das Nascentes tem a proposta também de discutir a aplicação da legislação existente e a aritmética da água – consumo, distribuição, aproveitamento, entre outros fatores. “Profissionais de áreas estratégicas irão se reunir para dar suas contribuições técnicas e sugestões as autoridades locais e a sociedade em geral para o enfrentamento da crise de abastecimento de água no DF, que afeta todos nós”, resumiu Faria. 

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O evento é gratuito, aberto ao público e não precisa de inscrição prévia. 
 
Programação
 
Manhã
 
Palestras
9h40 – 10h – Uso e Ocupação da Terra e do Solo (Arquiteto e Urbanista Alberto de Faria)
10h – 10h20 – Novas Tecnologias Alternativas de Utilização da Água e Produção de Energia (engenheiro mecânico João Paulo Aguiar)
10h20 – 12h – Debate
12h – 13h40 – Intervalo
 
Tarde
 
Palestras
14h – 14h20 – Aplicação da Legislação Existente sobre Água (Dr. Rodrigo Figueiredo)
14h20 – 15h – A Aritmética da Água (Ecossociólogo Eugênio Giovenardi)
15h – 17h – Debate
18h – Encerramento
 
 
Serviço
 
III Seminário Águas Acima – Presente e Futuro das Nascentes
Data: 30 de março 
Local: Sede do IHG-DF (SEPS EQ. 703/903, Conjunto C – Brasília)          
Horário: 8h30 às 12h / 14h às 18h
 

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