Ademi-DF promove encontro com dirigentes da Caixa Econômica Federal

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Assessoria de Imprensa da Ademi-DF

Representantes da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF) receberam na manhã da última quarta-feira (3), em sua sede, o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Nelson Antônio de Souza; o superintendente regional Sul, Elicio Lima; o superintendente regional Norte, Paulo Leonel; o superintendente nacional do PMCMV, Henrique Marra; além de outros gerentes e superintendentes da CEF.

Na ocasião, Nelson de Souza apresentou o “Cenário do Novo Ciclo Habitacional no Brasil”, com dados exclusivos da Caixa Econômica Federal. Segundo o vice-presidente já é possível vislumbrar um cenário diferente para o setor habitacional a partir do último trimestre de 2017. “O momento econômico do país está melhor. A Caixa percebeu um aumento na procura por financiamentos. O banco acredita que os ajustes promovidos nos últimos meses contribuíram para o aumento da demanda de crédito”, comenta Nelson de Souza.

Após desempenhos de baixas consecutivas, o mercado esboça reação com crescimento na concessão de crédito imobiliário no Brasil. Atingiu 9,7% em relação ao PIB do país. “Esse valor é o mais alto desde 2007, mas ainda temos muito espaço para crescer e melhorar”, completa.

Crédito imobiliário

Em 2016, foram 620.863 financiamentos somando R$83,45 bilhões. Em 2017, até o dia 20/4, foram 138.992 financiamentos, equivalente a R$22,59 bilhões. “Nós queremos chegar a R$100 bilhões esse ano. A CEF têm recursos para isso”, conta Nelson.

No comparativo anual, o primeiro trimestre de 2017, com R$ 20,96 bilhões aplicados, teve resultado 38,4% superior ao realizado em igual período de 2016, quando foram aplicados R$ 15,15 bilhões.  “É o momento de retomada, de acreditar no país”, incentiva o vice-presidente da CEF.

Segundo Nelson, a CEF espera aplicar R$2 bilhões em crédito imobiliário no Distrito Federal. “Se tiverem projetos, nós podemos ultrapassar esse valor. Não teremos dificuldade de recursos”, diz Nelson.

Simulador Habitacional CEF

No Brasil, foram aproximadamente 80 milhões de simulações, feitas por CPF único, nos últimos 12 meses no site da CEF. Os clientes com idade entre 26 e 35 anos e renda superior a R$ 4 mil foram as que mais utilizaram o recurso oferecido pelo banco (45,5% e 41,8% respectivamente). Os imóveis com valores acima de R$150 mil estão entre os mais procurados (53,4%).

No Distrito Federal, foram realizadas aproximadamente 1,5 milhão de simulações desde maio de 2016. Interessados com idade de 26 a 35 anos (42,5%), renda superior a R$4 mil (55,1%) e procurando imóveis com valores acima de R$150 mil (65,4%) foram a maioria que buscaram o simulador da CEF. 

“O interesse pela compra financiada da casa própria ainda é grande entre os brasileiros. Os números das simulações por crédito comprovam que existe demanda por imóveis no DF”, diz Paulo Muniz.

Minha Casa Minha Vida

As recentes mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) deram um impulso ao setor. Foram feitas alterações normativas na Faixa 1, que atende famílias com renda de até R$ 1,8 mil, retomando as contratações. Outra positiva mudança foi que todos os municípios brasileiros serão atendidos pelo programa.

Será permitido o agrupamento de até quatro empreendimentos, mas será necessário ter via pública em toda extensão e entre os conjuntos, todas as vias deverão ter árvores e os projetos precisam atender aos critérios de conectividade, mobilidade (calçadas livres de obstáculos de 1,50 metros), diversidade, infraestrutura e sustentabilidade e sistemas de espaços livres. 

Além disso, os novos projetos deverão respeitar os critérios de regionalização a partir da verificação da quantidade de unidades habitacionais já contratadas no município em relação ao déficit habitacional (limitado a 30%).

As mudanças nas novas faixas de renda do MCMV estendem o acesso ao programa para famílias com renda mensal de até R$ 9 mil. Entrará em a vigor nova faixa de financiamento para famílias com rendas entre R$ 7 mil a R$ 9 mil com taxa de juros para financiamento de 9,16% (%a.a.). O limite de renda mensal, para participar do programa na Faixa 1, passa de R$ 2.350 para R$ 2.600; na faixa 2, de R$ 3.600 para R$ 4.000; e, na Faixa 3, com recursos do FGTS, o teto modifica de R$ 6.500 para R$ 7.000. Foi criada uma condição especial para renda mensal de R$ 7.000 a R$9.000.

“Essas medidas terão um efeito muito positivo sobre o setor e, consequentemente, sobre a economia brasileira”, diz Paulo Muniz. O valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo MCMV também subiu. No DF, assim como em São Paulo e no Rio de Janeiro, o teto passará de R$ 225 mil para R$ 240 mil (Faixa 3). Nessas capitais, para famílias com renda mensal de R$ 7.000 a R$9.000, o teto será de R$ 300 mil. 

O evento reuniu os representantes das principais empresas do setor imobiliário do DF, além do presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho Ferreira. Os associados aproveitaram a oportunidade para cobrar maior flexibilidade da CEF na análise de crédito dos empreendimentos e de riscos das empresas.  

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