Millena Lopes
Jornal de Brasília
O futuro deve ser levado em conta pelos técnicos na confecção da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), na visão do presidente da Fecomercio-DF, Adelmir Santana, segundo palestrante da sexta edição do Visão Capital, nesta quinta-feira (6). E fez um apelo aos técnicos, que trabalham na confecção do texto: “Não se prendam as coisas de hoje, sempre estejam baseados no futuro.”
Ao discorrer sobre o tema “O comércio pede passagem para a Luos”, Santana lembrou que o Distrito Federal é indivisível, “portanto, as legislações têm de ser únicas”. Empresários esperam, conforme ele disse, que haja simplificação com a lei que deve ser encaminhada e aprovada no segundo semestre pela Câmara Legislativa. “É difícil cumprir uma profusão de normas conflitantes. Isso enterra os negócios e cria insegurança jurídica”, explicou.
O presidente da Fecomercio disse esperar que o texto a ser encaminhado à Câmara seja, antes, amplamente discutido pela sociedade. “Esperamos que o projeto chegue sem conflitos”, observou, ao pedir também celeridade na aprovação. “Acho que isso já vem com atraso”, argumentou.
Air BNB
Ao citar iniciativas inovadoras, Santana lembrou do Uber e do Air BNB, que, embora não tenha nem sequer um leito de hotel, é uma empresa valiosa, que tem preocupado empresários do ramo.
Foto: Breno Esaki